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Rei Pel� vai passar por uma nova reforma

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Para se adaptar às exigências do Estatuto do Torcedor, o Estádio Rei Pelé vai passar por reformas. A medida chega no momento certo, pois várias dependências do Trapichão - como também é conhecida esta praça de esportes -, estão com problemas de manutenção. Um dos setores mais afetados é o Museu de Esportes Edvaldo Alves Santa Rosa, atingido por infiltração de água que já dura dois meses. Mas, também são vítimas as sedes das federações de futsal, voleibol, basquetebol e até a sala do secretário-executivo de Esporte e Lazer, Eduardo Canuto. A primeira medida, para que sejam feitas as melhorias no estádio, se dá nessa segunda-feira, quando todo o acervo do museu começará a ser transferido para o salão nobre, localizado no 2º andar. Na sexta-feira, foi iniciado o trabalho de impermeabilização da sala, a mais afetada pela infiltração de água. Nela, as áreas mais atingidas são o teto central (o museu é composto por quatro salas) e onde ficam os bustos de Zagallo e Dida. Em funcionamento há dez anos, desde a última grande reforma do Rei Pelé, o museu é dotado de 812 fitas de vídeo, sobre os mais variados esportes, 227 livros, 432 camisas de clubes, algumas até de outros países, além de dez mil fotos. Visibilidade Para o diretor Lauthenay Perdigão, a manutenção do Museu de Esportes no térreo é fundamental: ?Primeiro por conta da sua estrutura, dotada de três salas amplas, um banheiro e mais uma pequena sala, que funciona como almoxarifado. A outra razão é a visibilidade, pois o visitante, em especial o turista, quando entra no Trapichão, se depara, de cara, com o museu. Daí a minha reivindicação para que permaneça no andar térreo?, pondera. O problema começou há dois meses. Lauthenay lembra-se até da data: 27 de abril. A infiltração vem do último piso, o 4º andar. ?Quando a situação se agravou, eu recolhi as bolas que ornamentam o museu e que estão gravadas as fotos de Pelé, Garrincha, Dida e Zagallo. Além disso, retirei até os bocais das lâmpadas para evitar curto-circuito. A situação é crítica, o cheiro de mofo é muito forte e, portanto, o ambiente tornou-se doentio?, acrescenta. Solução à vista Agora, a solução está sendo encontrada, assegura o secretário Eduardo Canuto. ?Estamos com um relatório pronto para ser apresentado ao governador Ronaldo Lessa. O orçamento já está definido em R$ 120 mil, pois a reforma que vem é para também contemplar o Estatuto do Torcedor, que exige, dentre outros itens, catracas eletrônicas e circuito interno de TV. Com o governador de posse do relatório, o passo seguinte é abrir licitação para que as obras sejam feitas. Como não é uma reforma profunda, que mexa substancialmente na estrutura do estádio, esperamos que tudo esteja sanado até 10 de agosto, data em que o Museu de Esportes completa dez anos de existência?, afirma Canuto. A infiltração é conseqüência da danificação de uma malha de borracha, que reveste a estrutura de concreto armado do Trapichão, e que foi colocada quando da ampla reforma feita há dez anos e que, inclusive, acabou com a geral e dotou a arquibancada de cadeiras metálicas. ?Com o desgaste da borracha, houve o acúmulo de água da chuva, a partir do último andar, e que agora está comprometendo todo o estádio. No caso particular do museu, a infiltração vem de uma coluna, desde o 4º andar?, finaliza Eduardo Canuto.

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