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Damista alagoano j� tem direito a um selo nacional

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Raimundo Nonato/Repórter Miguel Cavalcante da Silva, alagoano, autor de uma média de 1.900 jogadas possíveis de suceder no decorrer de uma partida de damas, se distanciou bastante das genialidades internacionais no assunto e poderá ser contemplado com um selo nacional, a exemplo do que aconteceu com jogadores de outros países. Essa honraria só é concedida pelo governo. Funcionário aposentado do Banco do Brasil, detentor de sete títulos de pós-graduação, o último deles, o de Socioterapeuta, feito na Faculdade de Humanidades Pedro II (1995), Miguel não achou conveniente se profissionalizar no Jogo de Damas, preferindo defender, durante toda a sua vida, seu ponto de vista de que a pessoa deve utilizar o desenvolvedor mental para capacitar melhor o raciocínio nas atividades cotidianas principais, isto é, nos setores essenciais de atividades. ?O Jogo de Damas é um esporte que tem variações infinitas, servindo para disciplinar a adepto a condições extraordinárias de concentração e de respeito ao parceiro, bem como a atitudes reflexivas, pois há um desgaste sociológico quanto a sua aplicabilidade, de forma que muita gente não tem a mínima idéia da utilidade desse jogo para com o campo pensamental do indivíduo?, garante. ?É lamentável que os estudantes, principalmente, não tenham oportunidade de serem informados da eficácia do Jogo de Damas, tanto para o desenvolvimento mental como para o suporte da saúde mental, que envolve até a necessidade de um estudo aprofundado no campo psicanalítico em prol da humanidade, que tanto precisa de entretenimento?, explica Miguel. O especialista em Jogo de Damas, que foi campeão brasileiro em 1987, lamenta o fato de os filósofos básicos não terem tido idéia das maravilhosas combinações do Jogo de Damas, o que lhes causaria impacto enobrecedor e até serviria de suporte para os postulados de Sócrates, pois o que é belo é bom. Complexidade Miguel Cavalcante começou a jogar damas em 1958, achando que era um jogo tolo e limitado. Mas depois viu que era bem diferente e tão complexo quanto o jogo de xadrez. ?Quanto mais aprofundo meus conhecimentos sobre damas, mas descubro coisas novas. É um jogo tão bonito quanto a música. A diferença é que o jogo dispensa o som?. Ele tem seis livros publicados sobre o assunto, sendo o último Fantásticas Proezas no jogo de Damas, com 615 páginas. Os demais são: Estudos de Damas à Francesa (1967); Teorema do Jogo de Damas ((1971); Complexidade do Jogo de Damas (1974); Maravilhas do Jogo de Damas (1984); Outros Primores do Jogo de Damas (1985). Garante que ainda tem muito o que falar e o que escrever sobre o jogo, pois mantém em seus arquivos mais de 500 novas jogadas, que deverão fazer parte de futuras publicações.

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