Esportes
CSA re�ne conselheiros para levantar recursos financeiros

O CSA começou a trabalhar cedo na preparação para o Campeonato Brasileiro da Série C, a partir de setembro. Contratou nova comissão técnica comandada por Ivo Secchi e um grupo de jogadores jovens para montar um time capaz de lutar por uma das duas vagas para a Série B, em 2004. Depois de realizar dois Amistosos contra o central de Caruaru, perdendo um e empatando o outro, a diretoria sentiu que há necessidade de investir em jogadores com maior projeção no cenário nacional, que juntando-se aos atuais, pode representar uma força viva na luta por uma dessas vagas. O grande problema é financeiro, razão pela qual os conselheiros do clube têm um papel fundamental no levantamento dos recursos. A reunião do Conselho Deliberativo que começou semana passada deverá ser concluída, amanhã, à noite, no auditório da Delegacia Regional do Trabalho, quando será apresentado uma planilha com o valor dos recursos que serão necessários para investir na contratação de pelo menos mais sete reforços. A atual diretoria do clube espera que um grande número de conselheiros se faça presente à reunião para facilitar esse trabalho, possibilitando a agilização dos contatos e conseqüente definição dos reforços. Superintendente e supervisor trabalham em sintonia no clube FERNANDA MEDEIROS Quem pensa que o supervisor de futebol do CSA, Francisco José, ficou desprestigiado, após o retorno de Marcos Lima Verde ao clube, para exercer a função de superintendente de futebol, está enganado. O popular Chiquinho, como é conhecido, continua com seu prestígio em alta, no Mutange, pela diretoria do clube. Mesmo porque, é bom deixar bem claro, ambos exercem funções diferentes. Segundo Lima Verde, a função de superintendente é nova no CSA, mas que já existe em grandes clubes do futebol brasileiro, a exemplo de Internacional/RS, Santa Cruz e Sport do Recife, entre outros. A existência de uma não extingue a outra. É como ambos afirmam: ?Nós trabalhamos em conjunto, em sintonia?. O Departamento de Futebol do CSA, de acordo com Marcos Lima Verde, montou uma boa estrutura, para esta temporada. ?Tudo é feito com profissionalismo?, avisa. ?Somos uma equipe formada por profissionais experientes, que se entendem muito bem. Graças a Deus, está dando certo?, completa. Entusiasmado com o trabalho, Francisco José, que já passou por CRB e ASA, reforça as palavras do companheiro de clube. Ele explica a função que cada um exerce no CSA. ?O Lima Verde veio para somar. Ele é superintendente e eu sou o supervisor. Continuo fazendo o que fazia antes, no que diz respeito a contrato de atletas, rescisão, regularização, entre outras atribuições ligadas ao âmbito da Federação Alagoana de Futebol (FAF). Já ele, está ligado mais diretamente ao professor Ivo Secchi (treinador). É o elo entre o departamento, a comissão técnica e os atletas?, explicou. Ele desmente os boatos de que existe um clima ?pesado? entre ambos. E manda um recado aos fofoqueiros de plantão: ?Estamos nos relacionando muito bem, cada um no seu cargo, ajudando um ao outro no que for preciso. Tudo isso pelo bem do CSA. Posso garantir que estou contente com a vinda do Lima Verde e com a minha permanência no CSA. Não há rivalidade?, avisa. Desta vez, Lima Verde, que trocou o CRB pelo arquiinimigo CSA, no início de junho, em meio ao Campeonato Brasileiro da Série B, trabalha com mais liberdade, tem autonomia e pode assumir as funções de vice-presidente e diretor de Futebol, nas ausências dos titulares Werther Amaral e Lumário Rodrigues, respectivamente. ?Tudo o que se relaciona a esses setores refere-se a minha função?, gaba-se, acrescentando que já ocupou esse cargo no Anápolis/GO, no ano passado. ?O que aprendi lá, trouxe para o Mutange e, com o apoio da diretoria e do Chiquinho, pretendo colocar em prática?.