O ex-jogador Valdir Espinosa, que faleceu na manhã desta quinta-feira (27) por complicações após ter passado por uma cirurgia no abdômen, tem uma carreira muito vitoriosa no cenário nacional. Campeão da Libertadores e do Mundial de 1989 como treinador pelo Grêmio, além da conquista da Copa do Brasil em 2016 como coordenador técnico do Tricolor, Valdir também tem uma identificação com CSA e CRB. Espinosa vestiu a camisa do CSA em 1974 e foi Campeão Alagoano com a equipe maruja.
À Gazeta de Alagoas, o antigo companheiro de elenco e ex-atacante, Ênio Oliveira, afirmou que a relação com o colega era a melhor possível. “Ele me alertava muito nos dias de treinamento e também nos jogos. Ele estava sempre me dando apoio e me instruindo sobre como deveria proceder dentro de campo. Ele era muito habilidoso. É um cara que eu também me espelho muito como homem”.
Um ano depois da conquista do Estadual, Espinosa assinou com o maior rival, o CRB, e chegou a jogar contra Ênio, que elogiou o companheiro. Segundo ele, Valdir era aquele lateral-direito clássico. “Joguei ao lado dele, pelo CSA. Depois, fui para o ASA e também tive a oportunidade de jogar contra ele, que já atuava pelo CRB”, falou o ex-atacante.
Atualmente, Valdir Espinosa trabalhava como gerente de futebol do Botafogo/RJ, onde atuava desde dezembro do ano passado. Ele também levou a taça do Campeonato Carioca em 1989, dando ao time da estrela solitária um título que não vinha há 21 anos.
Por meio das redes sociais, o CSA postou que estava em luto por conta do falecimento do jogador. Já o CRB divulgou uma nota relembrando a conquista do Estadual em 1976 per Valdir, e afirmou que, “além da excelência que marcou todos os cargos que ocupou no futebol, Espinosa era uma das pessoas mais carismáticas e queridas do esporte em nosso País”.