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São Paulo - Quando o primeiro treino livre do Brasil começar nesta sexta-feira, visando ao GP do Brasil, domingo, em Interlagos, a Ferrari já terá sua força máxima: Michael Schumacher com o modelo F2002 e um novo sistema de largada. O objetivo é evitar que Schumacher e Rubens Barrichello não fiquem para trás com relação aos pilotos da Williams, logo depois de iniciada a competição, como nas duas primeiras corridas do ano. Foi por causa da maior eficiência do sistema automático de largada da Williams que, na disputa de posição com seus pilotos, na primeira curva, Barrichello na Austrália, e Schumacher na Malásia acabaram se envolvendo em acidentes. O carro que o alemão começa a trabalhar hoje é completamente novo. Trata-se do chassi 220, não utilizado nos testes de Barcelona, semana passada. Luca Badoer fez o shakedown, teste primário dos componentes, domingo, pouco antes de ser embarcado para o Brasil. Ontem, no início da noite, enquanto chovia forte em Interlagos, os mecânicos concluíam sua montagem. Será também a estréia do novo motor 051. O modelo F2001B, a ser usado por Barrichello, ainda tem o motor 050 praticamente o mesmo que terminou com sucesso o campeonato passado, em Suzuka. O GP do Brasil nem começou a ser disputado e a Ferrari já está planejando o GP de San Marino, próxima etapa, dia 14, em Ímola.Schumacher e Barrichello irão treinar logo depois da prova de Interlagos em Fiorano e Mugello. Assim como em Interlagos, em 2001, a Williams mostrou-se mais rápida que a Ferrari, no traçado Enzo e Dino Ferrari, em Ímola. Ralf Schumacher, do time inglês, ganhou a corrida até com alguma folga. A etapa de Ímola sempre foi considerada por Enzo Ferrari como a de sua casa, por ser na região da Emilia Romagna, a de origem da equipe.