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Nº 5881
Esportes Mané revelou a construção de uma hospital em Senegal: “Para dar esperança às pessoas”, disse o craque

Mané revela que vai construir hospital no Senegal

Craque do Liverpool e da seleção de Senegal resolveu fazer uma segunda importantíssima contribuição em sua cidade natal

Por GLOBOESPORTE.COM | Edição do dia 09/04/2020 - Matéria atualizada em 09/04/2020 às 04h00

Sadio Mané não nega as origens – pelo contrário. O craque do Liverpool e da seleção de Senegal resolveu fazer uma segunda importantíssima contribuição em sua cidade natal em Sédhiou como revelou no documentário “Made in Senegal”, disponível desde essa quarta-feira (8) numa plataforma digital.

O filme apresenta Mané narrando sua história desde a pobreza até os tempos atuais em que veste a camisa 10 do Liverpool e inclui entrevistas com o técnico Jürgen Klopp, além de companheiros como Mohamed Salah e Virgil van Dijk.

Na cena mais comovente, Mané lembrou do dia em que recebeu a notícia da morte de seu pai, quando tinha apenas sete anos. E como isso o influenciou a construir um hospital que será inaugurado nos próximos seis meses em Bambali, uma vila em Sédhiou, onde o Banco Mundial estima que quase 70% das famílias vivem na pobreza.

No ano passado, Mané já havia inaugurado uma escola na mesma província onde nasceu e recentemente fez uma doação de 40 mil libras (R$ 256 mil na cotação atual) ao governo senegalês para atuar no combate ao coronavírus.

“Eu tinha sete anos. Estávamos prestes a brincar no campo de futebol quando um primo se aproximou e disse: ‘Sadio, seu pai faleceu’. Eu respondi: ‘Sério? Ele está brincando...’. Eu realmente não conseguia entender”, disse.

“Antes de morrer, meu pai ficou doente por semanas. Nós trouxemos alguns remédios tradicionais e isso o manteve estável por três ou quatro meses. A doença voltou, mas dessa vez os remédios não funcionaram. Como não havia hospital em Bambali, eles o levaram para uma vila próxima para ver se conseguiam salvá-lo. Mas não conseguiram”, revelou, acrescentando: “Lembro também que minha irmã nasceu em casa porque não havia hospital na nossa aldeia. É uma situação muito triste para todos. Eu quis construir um hospital para dar esperança às pessoas”.

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