Futebol de Alagoas completa pouco mais de um mês parado

Que o futebol está na essência do brasileiro é inegável, mas, quando o esporte mais popular do planeta para, a coisa aperta. Há pouco mais de um mês o futebol parou por causa da pandemia do novo coronavírus. E a dúvida mais frequente dos entusiastas do futebol é: quando voltará?

Embora seja difícil determinar uma data específica, as principais instituições do futebol estão trabalhando a todo custo para trazer de volta à vida o esporte mais popular do mundo.

Sem sinal de voltar, assim como em outros Estados, a Federação Alagoana de Futebol (FAF) suspendeu novamente as atividades até o dia 30 de abril, casando com o fim das férias coletivas estabelecidas pela CBF.

O retorno do futebol divide opiniões entre os dois principais clubes de Alagoas. Pelo lado do CSA, o presidente Rafael Tenório mostrou-se contra a volta do futebol com os portões fechados. Em entrevista à Gazeta de Alagoas, ele não se mostrou otimista com o retorno do campeonato. “Na minha opinião, eu acredito que as competições não voltarão no tempo previsto”, disse o mandatário do time marujo. “Não foi discutido. Para mim, futebol não foi feito para jogar de portões fechados, não é coisa só para a televisão”, completou.

No CRB, o presidente Marcos Barbosa acredita que o futebol poderá retornar com os portões fechados. “Podem ter 500 pessoas num supermercado, sem máscaras, pode o vírus contagiar alguém. E o Trapichão, com menos pessoas? Porque só irão trabalhar os funcionários do Rei Pelé, os jogadores e a polícia. E para as pessoas trabalharem, de acordo com as necessidades, teria álcool em gel nos vestiários e uma enfermeira para ajudar os clubes”, disse Barbosa.

A FAF, por outro lado, estuda medidas para retomar o calendário do futebol alagoano. Um protocolo com normas específicas para o reinício das atividades foi criado.

Em entrevista ao GloboEsporte.com, o presidente da entidade, Felipe Feijó, antecipou normas que devem ser colocadas em prática para que a bola volte a rolar: se as competições forem com portões fechados, já se tem um número reduzido de pessoas; adoção de um protocolo médico na chegada dos profissionais para medição de temperatura; uso de máscaras e luvas por quem está trabalhando; proibição de trabalho por pessoas que estão no grupo de risco; avaliação da questão de entrevistas; distribuição de coletes para profissionais da imprensa; e controle no dia a dia dos clubes.

Ele não estipulou uma data para o retorno do campeonato, disse apenas que depende de uma aprovação de outras autoridades.

* Sob supervisão da editoria de Esportes.