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Nº 5883
Esportes Presidente do CSE declarou que não vale a pena o Campeonato Alagoano ser retomado

CSE: “Não vale a pena a volta do Alagoano”

Declaração é do presidente do Tricolor, José Barbosa

Por Luiz Caldas | Edição do dia 19/05/2020 - Matéria atualizada em 19/05/2020 às 04h00

Há 60 dias o futebol alagoano foi paralisado de forma abrupta. Assim como aconteceu em outros Estados e países, as atividades esportivas foram suspensas por tempo indeterminado devido à pandemia do novo coronavírus. Desde então, alguns clubes conseguiram manter seus atletas e funcionários, adotando a redução salarial, mas outros, não. E este é o caso do CSE, que dispensou todos os atletas por causa desta situação.

Em entrevista à Gazeta de Alagoas, o presidente do Tricolor, José Barbosa, relatou como está a situação do clube. “Após o último jogo, no empate de 2x2 com o Murici, dispensamos todos os atletas. Então, o clube ficou inativo. Não perdemos os contratos com os atletas, inclusive pagamos o mês de março. E até sexta-feira vamos pagar abril, para ficar tudo legalizado. Além da rescisão contratual”, revelou.

Quando o Alagoano foi paralisado, o CSE era o 4º colocado, com sete pontos. Estava atrás do líder Murici, com 12 pontos, e CRB junto do CSA, na 2ª e 3ª posições, respectivamente, com 10 pontos cada.

Desde que o Estadual foi paralisado, os clubes têm se reunido com a Federação Alagoana de Futebol (FAF) em algumas ocasiões para debaterem sobre a possível retomada dos jogos. Porém, nada foi acordado. Apenas CRB e CSA voltaram às atividades, adotando o “home training”.

E, de acordo com o mandatário do Tricolor, diante da gravidade, “nem os campeonatos vinculados à CBF vão acontecer até setembro. Não vejo a possibilidade de volta do Estadual. Para retornar alguém tem que dar o aval. A federação não fará isso, pois está em entendimento com a saúde pública estadual”. Barbosa ainda falou sobre uma sugestão que está rolando há um tempo: realização do Estadual apenas em dezembro. “Existe uma possibilidade de que a conclusão do Alagoano seja em dezembro. Em seguida, a Copa Alagoas em 2021 e o Alagoano do ano que vem”.

Com a debandada dos atletas do CSE logo após a suspensão do Estadual, o clube de Palmeira dos Índios teria um grande problema com a retomada da competição, pois teria que formar uma equipe totalmente do zero, utilizando apenas os jogadores que são da cidade.

Barbosa também salientou a preocupação de perder alguns atletas, se outros Estaduais voltarem antes: “Provavelmente vamos perder jogadores. Teríamos que começar tudo do início. Esta é a dificuldade que vamos ter, tanto no âmbito financeiro quanto com contratações. Estou aguardando para ver o que vamos ver. Porque, a situação atual, só nos permite dizer que não vale a pena o recomeço do campeonato”, finalizou.

* Sob supervisão da editoria de Esportes.

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