A paralisação de atividades no futebol em razão da pandemia do novo coronavírus vem levantando alguns questionamentos, entre eles a perda física que os atletas deverão ter no retorno dos trabalhos. Para Victor Paraíba, meio-campista do CSA, as competições voltarão em um nível bem mais equilibrado, pois os jogadores estarão no mesmo ritmo.

“Acredito que todas as equipes retornarão em um ritmo muito parecido. Os campeonatos serão mais equilibrados. Vamos ter uma sequência boa no Estadual e fim da Copa do Nordeste antes de iniciarmos o Brasileiro. Temos que estar preparados”, avaliou.

Mas para não voltar com grandes perdas, os jogadores do Azulão estão recebendo acompanhamento do preparador físico da equipe, Caio Gilli, em seus treinamentos diários. Além do trabalho de fortalecimento, o técnico Eduardo Baptista sempre aparece com análises táticas das partidas do time neste ano.

“Os treinos online estão em um ritmo bom. Sem dúvida, esse acompanhamento do departamento físico e de toda a comissão técnica vem fazendo a diferença. Estamos buscando essa evolução para voltarmos 100%”, disse Paraíba.

Em 2018, o jogador era o maior nome da base do CSA e passou a receber oportunidade de Marcelo Cabo, treinador do Azulão na ocasião. No ano seguinte, ele foi emprestado ao Atlético Goianiense e participou da campanha de acesso à Série A do Campeonato Brasileiro pelo Dragão. Este ano, ele quer atingir o mesmo objetivo, mas pelo clube alagoano.

“Antes da parada, estava em um ritmo forte, crescendo de produção e melhorando meu desempenho em campo a cada jogo na temporada. Espero voltar com a mesma intensidade para evoluir e fazer um grande segundo semestre com a camisa do CSA. Tenho certeza que os próximos meses serão muito bons”, disse.

Victor Paraíba participou de três jogos na temporada e marcou um gol, na goleada por 4 a 0 em cima do Frei Paulistano, pela Copa do Nordeste.

LEANDRÃO

O zagueiro Leandro Souza também está treinando em casa. Ainda em quarentena, ele faz um trabalho por videoconferência com o restante do elenco do CSA e vez ou outra os filhos aparecem na tela.

Leandro disse que Isaque, de seis anos, e Samuel, quatro, acham que estão brincando com o pai. “Durante todo o período que estamos em casa, em isolamento, meus filhos me acompanharam nos treinos. Claro que para eles é uma brincadeira e evito que eles façam qualquer coisa que os prejudique, mas a companhia deles tem me ajudado muito. Eles incentivam o tempo todo, ficam acompanhando ao lado. Tem sido uma experiência que nunca havia passado com eles, que passam a entender o mundo que a gente vive também”, disse o zagueiro.

* Sob supervisão da editoria de Esportes.