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Fora de campo, CRB e CSA acirram rivalidade através do Marketing

Os dois maiores times de Alagoas reforçaram equipe de comunicação visando aproximar o torcedor

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O CRB levou Ricardo Lima (C), que já trabalhou no rival CSA, para o setor de marketing
O CRB levou Ricardo Lima (C), que já trabalhou no rival CSA, para o setor de marketing -

Enquanto a bola não volta a rolar, CRB e CSA mantêm a rivalidade fora de campo. Nas redes sociais, os clubes têm travado uma verdadeira Guerra Fria, buscando trazer suas respectivas torcidas para mais perto, e o combustível para esse engajamento são as novas ações de marketing.

Caso você não lembre, a Guerra Fria foi um conflito não armado entre duas potências, Estados Unidos e a extinta União Soviética, que divergiam em pensamentos ideológicos e buscavam a soberania mundial. Curiosamente, isso pode ser visto entre CRB e CSA, que, em razão da pandemia do novo coronavírus, não podem duelar dentro das quatro linhas, mas nutrem provocações fora delas.

Recentemente, os dois times puseram reforços de peso nas áreas de comunicação. Pelo CSA, a Lubi está encarregada de comandar o marketing do clube, enquanto no CRB quem apareceu foi Ricardo Lima.

O agora diretor comercial do Galo, que chegou a ocupar a mesma pasta no clube rival no ano passado, também faz companhia ao diretor de marketing do Regatas, Thales Henrique. À Gazeta de Alagoas, Ricardo rasgou elogios ao companheiro e, fazendo referência ao contexto da Guerra Fria, afirmou que a dupla “está com status de única potência”.

“Está sendo ótima [a parceria]. Já gostava quando éramos rivais e tenho certeza que era uma verdadeira “Guerra Fria”, que me fazia evoluir mais e mais. Agora que estamos trabalhando juntos podemos dizer que conseguimos unir União Soviética e Estados Unidos”.

Ricardo ainda comentou que o projeto idealizado por Marcos Barbosa, presidente do clube regatiano, é ambicioso e que a torcida do CRB influenciou na escolha de permanecer trabalhando no futebol de Alagoas. Mas, apesar disso,ele afirmou que é preciso de ações efetivas, que aproximem o torcedor do clube, para que o planejamento dê certo.

“A rivalidade não traz o torcedor para perto. Ações efetivas fazem com que o torcedor se aproxime do clube. Posso ir além... A disputa, quando é feita de forma honrosa e sem manipulação de resultados, faz com que consigamos não só ganhar a confiança do torcedor, como a aproximação, causando uma admiração nesses e elevando o patamar do clube”.

As ‘provocações’ entre os clube passaram a surgir nas redes sociais, após o CRB anunciar que iria transmitir a final do Campeonato Alagoano de 2013, quando venceu o Estadual em cima do CSA, exatamente no ano centenário da equipe maruja. Uma semana depois, o Regatas transmitiu o título de 2018, que também foi conquistado depois de ter vencido o Azulão na final.

Por meio das redes sociais,a equipe ainda chegou a relembrar a conquista de 2015 sobre o Coruripe e fez alusão ao CSA, ao citar que “o fregue^s predileto já´ estava de férias”.

A partir daí, os torcedores azulinos passaram a cobrar mais posicionamento do CSA com relação às provocações do clube. Com isso, o Azulão decidiu transmitir o título do Alagoano de 2018, quando o CRB poderia conquistar o quarto troféu seguido, mas acabou perdendo para o maior rival.

“Vai um tetra ai´? Chegou a hora do #Azula~oRetro^ relembrar a final do Campeonato Alagoano de 2018. Vito´ria azulina por 2x0 que resultou no 38º ti´tulo estadual do Maior Campea~o de Alagoas”, publicou o CSA, em seu Instagram.

Além das disputas de transmissão, os clubes estão investindo em ações, como sorteios e venda de ingressos para partidas digitais,visando interagir com os torcedores e aumentar ainda mais o contato com eles, já que estão impossibilitados de ir ao estádio acompanhar o clube do coração de perto.

A Gazeta de Alagoas tentou contato com a Lubi, empresa que administra o marketing do CSA, mas até o fechamento desta edição não conseguiu resposta.

* Sob supervisão da editoria de Esportes.

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