Frustra��o no Atl�tico-PR com fracasso na Libertadores

São Paulo - Três meses após se transformar em sensação do futebol nacional ao conquistar o Cameonato Brasileiro de 2001, o Atlético-PR viu o seu sonho de ganhar prestígio internacional na Taça Libertadores da América virar pó. Ao invés de se projetar internacionalmente, o clube paranaense se despediu da competição sul-americana logo na primeira fase, com sua imagem arranhada. A eliminação da equipe aconteceu de maneira melancólica, com a derrota por 5 a 0 para o América de Cali, quarta-feira, na Colômbia. Com a goleada, o time de Curitiba encerrou a sua participação no principal torneio do Continente amargando a última posição do Grupo 4, que, além do América, líder, foi integrado por Olmedo (Equador), vice-líder, e Bolívar. Por meio da assessoria de imprensa do Atlético-PR, o diretor de futebol do clube, Valmor Zimmermann, evitou fazer críticas ao desempenho da equipe na partida e assegurou a permanência de Geninho. Em seis jogos, o campeão brasileiro obteve apenas uma vitória, foi derrotado três vezes e empatou em duas oportunidades. Apesar de ter mantido a maioria dos atletas que levaram a equipe ao título, o desempenho do Atlético-PR ficou muito abaixo do rendimento obtido no Nacional. Na competição sul-americana, o time marcou, em média, 1,6 gol por confronto. No Nacional, a média foi de 2,19 por partida. Nem a Arena da Baixada, orgulho do clube de Curitiba, saiu intacta do fracasso internacional do Atlético-PR. O local foi um dos trunfos do time na conquista do Brasileiro. Em seu estádio, o time foi derrotado apenas uma ez na campanha do título da principal competição do País. Na Libertadores, a pressão da torcida atleticana não incomodou tanto os adversários. O Bolívar derrotou a equipe brasileira em Curitiba, por a 1. O América conseguiu um empate em 1 a 1 e o Olmedo perdeu por 2 a 0. Vital O Atlético-PR realizou um antigo sonho: anunciou a contratação do meia Reginaldo Vital, revelado pelo Paraná Clube e que atualmente defendia o Gamba Osaka, do Japão. O namoro era antigo, tinha aproximadamente dois anos, mas até então sempre surgia um imprevisto de última hora para impedir a concretização do negócio. Dessa vez, porém, a proposta do Furacão foi interessante para o atleta e para o clube japonês e Reginaldo assinou contrato até o final de 2002. Apesar de atuar mais recuado, como segundo volante, ele foi a melhor opção encontrada pelo clube para substituir o meia Souza, que retornou ao São Paulo após o Campeonato Brasileiro e deixou órfãos a torcida atleticana e o técnico Geninho.