loading-icon
MIX 98.3
NO AR | MACEIÓ

Mix FM

98.3
sábado, 28/06/2025 | Ano | Nº 5999
Maceió, AL
25° Tempo
Home > Esportes

Esportes

Há 21 anos: Arnon de Mello relembra vice da Conmebol

Presidente do CSA na conquista do vice-campeonato, há 21 anos, ele esteve no jogo que os atletas azulinos da época disputaram domingo (25), no Rei Pelé

Ouvir
Compartilhar
Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no Whatsapp
Time do CSA que jogou o amistoso de domingo, com os veteranos azulinos que disputaram a Conmebol, há 21 anos
Time do CSA que jogou o amistoso de domingo, com os veteranos azulinos que disputaram a Conmebol, há 21 anos -

Vinte e um anos após a conquista do vice-campeonato da Copa Conmebol de 1999, jogadores do time do CSA daquele ano especial se reencontraram em um amistoso festivo, em comemoração aos 50 anos do Estádio Rei Pelé, no domingo (25).

Atletas como Veloso, Mimi, Bruno Alves, Roberto Alves, Leo, Mazinho, Márcio Pereira, Jivago, Souza, Williams Bidé e o então técnico Otávio Quadros, entre outros, estiveram presentes, enfrentando um time de veteranos do maior rival, o CRB, que defenderam o Galo em 1995.

O volante Ramon e o meia-esquerda Fábio Magrão não puderam comparecer, assim como o atacante Missinho, já falecido, o meia-direita Luiz Carlos e os goleiros Filho e Wanderley.

Então presidente do Azulão que fez história com a conquista do vice-campeonato da Conmebol, Arnon de Mello falou com a Gazeta de Alagoas e disse ter ficado muito contente em poder voltar a Maceió para assistir ao jogo e reencontrar os atletas que comandou como presidente do CSA naquele ano. “Muito feliz. O time estava quase todo completo, só alguns jogadores daquele ano não puderam vir. Foi muito bonito ver todo mundo junto, unido. O CSA foi vice-campeão, chegou lá nem tanto pela qualidade técnica do time, mas pela amizade e a união de todos. ‘União e força’, que é o lema do CSA”, destacou Arnon de Mello.

Ele citou ainda o fato de que, apesar de o CSA ter sido vice-campeão, é um título que ninguém consegue esquecer. “A gente nem foi campeão, mas ser vice foi uma conquista inesquecível!”.

O clássico amistoso dos veteranos terminou em 1 a 1. Souza abriu o placar para o Azulão e Valdeir empatou para o CRB. Ambos de pênalti. “Foi muito bom ver todos eles jogando. O Mimi fez um gol e o árbitro anulou. Ver o Mimi fazer um gol com aquela barriga dele foi ótimo! (risos)”, observou Arnon.

E, por falar em barriga, ele chamou a atenção para o fato de que alguns jogadores mudaram bastante. “Uns engordaram, outros não, continuam em forma. Mas a amizade é a mesma, não mudou. Todos juntos, se abraçando. Eu me senti muito bem. Naquela época havia uma intimidade e um carinho muito grandes entre todos”, disse.

Arnon de Mello revelou que contratou uma equipe para fazer um documentário sobre essa conquista do vice-campeonato, onde o CSA acabou fazendo história. “Com este documentário, nós queremos eternizar todo aquele momento”, informou.

Treinador azulino à época do vice-campeonato, Otávio Quadros jogou meio tempo no amistoso de domingo. Já o preparador físico à época, Ivo Secchi, foi o técnico.

À Gazeta de Alagoas, Otávio falou da emoção de ter reencontrado os jogadores daquela conquista inesquecível para todos os azulinos: “Não só a emoção, mas o prazer por ter reencontrado essa rapaziada, depois de 21 anos. Eu sempre encontrava o Pereira (Márcio), conversava que só e ficava incomodado por nunca ter feito uma homenagem para esses meninos, após tanto tempo”.

Ele explicou como foi possível a realização deste reencontro. “Graças a Deus, na homenagem aos 50 anos do Rei Pelé, eu conversei com o Charles (Hebert, titular da pasta da Secretaria de Esportes, Lazer e Juventude/Selaj) e a secretaria conseguiu as passagens, com amigos como o Fabão, o Borçato (presidente) do Sindicato dos Atletas, o Tony, o Roberto Mendes (ex-dirigente do CSA), o ‘seu’ Euclydes (Mello, ex-presidente azulino), o Arnon (de Mello), e conseguimos fazer esse encontro emocionante! Eu espero que a gente consiga com os patrocinadores, todo ano, ou de dois em dois anos, ter esse reencontro, que foi maravilhoso. Ali não é só um time de futebol. É uma família”, encerrou.

E quem chorou mesmo no domingo (25), foi um velho torcedor azulino: José Amâncio, ou Timba, como é conhecido, que foi presenteado por Arnon de Mello com a medalha que ele havia recebido em homenagem aos 50 anos do Rei Pelé. Pronto, foi o suficiente para Timba ir às lágrimas. “O Timba é e sempre foi uma figura muito presente no CSA. Na minha época como presidente, ele participou de todo o processo. É uma pessoa especial”, elogiou Arnon.

“A emoção foi demais, como sempre! Chorei demais! Tudo isso é muito emocionante!”, declarou Timba, à Gazeta. Sobre o placar de 1 a 1 no domingo, ele disse: Foi justo, foi bom, para ninguém sair com raiva (risos)”.

Relacionadas