A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) derrubou a liminar expedida pela juíza da 1ª Vara da Fazenda de Alagoas, Maria Ester Fontan Cavalcanti Manso, que suspendia a partida de ontem à noite entre Vasco e São Paulo, pela Copa do Brasil, e, com isso, salvaguardar o direito de o CSA seguir na competição. Mas a direção azulina se mantém confiante em que conseguirá afastar o clube carioca da competição. As atenções do CSA se voltam, agora, para a reunião da próxima segunda-feira, no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), quando será julgada em primeira instância a ação em que ele pede punição para o Vasco, por ter lançado irregularmente o zagueiro João Carlos na 1ª partida contra o time marujo pelas oitavas-de-final da Copa do Brasil, em Maceió. A direção maruja está certa de que o clube carioca perderá 5 pontos, e será substituído nas quartas-de-final pelo CSA, que receberia, assim, mais de R$ 400 mil. Os advogados do Vasco conseguiram a manutenção da partida contra o tricolor paulista na 24ª Vara Cível do Rio de Janeiro. O direito requerido pelo CSA havia sido movido através da Fundege (Fundação Educacional e de Estímulo à Geração de Empregos) e tem como réus o STJD e a própria CBF. Os argumentos apresentados pelos advogados do Vasco foram o de prejuízo para o clube carioca, uma vez que todos os ingressos já haviam sido vendidos e o policiamento deslocado para o estádio, além da decisão do STJD, que manteve a realização do jogo. Sobre o time para o Campeonato do Nordeste, a novidade é a volta aos treinamentos do atacante Cristiano, que esteve fora da equipe contra o Treze, mas deve estar em campo domingo diante do Vitória. Ontem o time só treinou de manhã, a pedido dos próprios jogadores, que vêm alegando cansaço após a maratona de jogos pela Copa do Brasil e pelo Campeonato do Nordeste.