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Crise interna ameaça tirar Caboclo da CBF
Entidade atravessa crise grave há pelo menos três semanas, quando uma funcionária se licenciou por motivo de saúde


A CBF atravessa uma crise grave há pelo menos três semanas, quando uma funcionária da entidade se licenciou por motivo de saúde. Pessoas com conhecimento da situação afirmam que ela tem provas de desvios de comportamento do presidente Rogério Caboclo, que corre risco de ter seu mandato interrompido.
A ameaça à conclusão do mandato de Caboclo foi publicada inicialmente nesta quarta (12) pela ESPN. O ge procurou formalmente a CBF no domingo (9) para comentar o caso. As respostas às perguntas feitas pela reportagem seriam inicialmente dadas na segunda (10), mas a confederação adiou o envio para terça (11), depois para esta quarta. Até a publicação desta reportagem, a CBF não respondeu.
O ge ouviu críticas à conduta de Rogério Caboclo por parte de presidentes de clubes, de federações estaduais e de dirigentes da própria CBF, além de pessoas com acesso frequente à cúpula da entidade. A postura do presidente da CBF é descrita por seus próprios interlocutores como "errática" e "inapropriada para o cargo".
Segundo relatos feitos à reportagem, uma conduta grave teria provocado o pedido de afastamento, há cerca de três semanas, de uma funcionária que lidava diretamente com Caboclo na CBF. A licença teria sido solicitada por problemas de saúde. Desde então, ela está incomunicável.
Na mesma semana do afastamento da funcionária, Caboclo também se afastou da CBF. Oficialmente se tratou de uma semana de férias, previamente programadas. Mas diversas fontes ouvidas pela reportagem, de dentro e de fora da entidade, afirmam que a saída de cena foi abrupta.