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Nº 5694
Esportes Maceió, 15 de junho de 2021
Lance do jogo entre CSA e Guarani, partida válida pela 4ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, realizada no Estádio Rei Pelé em Maceió, Alagoas - Brasil.
Foto: Ailton Cruz

CSA: ataque finaliza muito mas peca em qualidade

Time azulino tem o pior ataque da Série B, pois não consegue transformar domínio em gols

Por Rafael Reis | Edição do dia 18/06/2021 - Matéria atualizada em 18/06/2021 às 04h00

O CSA não vem tendo vida fácil nesta Série B. Em quatro partidas disputadas até o momento, o time azulino não conseguiu nenhuma vitória. São duas derrotas e dois empates. O momento contrasta com o título alagoano conquistado na véspera do Brasileirão, onde o time vinha jogando bem e conquistando resultados positivos.

Porém, a queda de rendimento já vinha se desenhando na temporada, com as eliminações na Copa do Nordeste, pelo Fortaleza, e na Copa do Brasil, contra o Remo, ainda pela 2ª fase, quando caiu nos pênaltis.

Na Série B, o problema foi escancarado: a ineficiência ofensiva do time. Por mais que domine a posse de bola, as finalizações da equipe têm sido ruins. Na derrota para o Vila Nova, o Azulão teve 66% de posse de bola e 14 finalizações, mas só três foram na direção ao gol. Cenário que se repetiu contra o Sampaio Corrêa. Com 61% de posse e 15 finalizações, somente cinco foram no gol. Dois terços foram para fora.

O CSA tem o pior ataque da competição, junto com Vitória, Sampaio e Londrina, com apenas um gol marcado em quatro jogos. São necessários 360 minutos para que saia um gol azulino na competição.

Foram 42 finalizações nas quatro rodadas, mas apenas 12 foram na direção do gol. O equivalente a 28,57% de aproveitamento. Para efeitos de comparação, o CRB, dono do melhor ataque da competição, precisa de apenas 40 minutos para marcar, com 54 finalizações e apenas 15 no gol, um aproveitamento de 27,7%, porém, fez cinco gols a mais.

Em 2020, o CSA também começou mal, mas sofreu um grande surto de Covid, com 20 atletas estando fora de combate. No entanto, o Azulão já contava com uma vitória, na 1ª rodada, contra o Guarani e se encontrava na 16ª posição, três acima da atual 19ª.

Com o retrospecto ruim no ataque, Raimundo Tavares, diretor de futebol, foi ao mercado e reforçou o setor e também a parte criativa da equipe. Trouxe os atacantes Dudu Beberibe, Reinaldo e Yago. Para municiá-los, contratou o meia Renato Cajá, destaque do acesso do Juventude para a Série A de 2020, e já desembarcou em Maceió nesta quinta (17).

Neste domingo (20), o Azulão receberá o Londrina, no Rei Pelé, às 20h30.

* Sob supervisão da editoria de Esportes.

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