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Nº 5882
Esportes Caboclo acusa Del Nero de oferecer R$ 12 milhões para funcionária da CBF abafar denúncia de assédio

Caboclo faz acusações a ex-presidente da CBF

Presidente afastado da entidade acusa Del Nero de oferecer dinheiro para funcionária abafar denúncia de assédio

Por Lance | Edição do dia 02/07/2021 - Matéria atualizada em 02/07/2021 às 04h00

O turbilhão nos bastidores da CBF ganhou novo capítulo. De acordo com o "GE", o presidente afastado da CBF, Rogério Caboclo, acusou o ex-presidente da entidade e seu padrinho político Marco Polo Del Nero, de ser o autor da proposta de acordo no valor de R$ 12 milhões para evitar que uma funcionária da entidade apresentasse denúncia de assédio moral e sexual contra Caboclo.

A denúncia foi apresentada na Comissão de Ética da CBF no dia 4 de junho e, dois dias depois, Rogério Caboclo foi afastado por 30 dias de seu mandato da entidade. Mesmo banido pela Fifa desde 2018, Del Nero segue com grande influência na CBF. Procurado pelo "GE", o ex-presidente da CBF rebateu as acusações.

“O desditoso Rogério Caboclo é perverso, além de seu falar temulento e andar trôpego, e por esse ego inflado, mentiroso empedernido, viaja em alucinações, achando que pode esconder seus assédios, alavancando acusações desconexas e inverídicas a outros. Aconselho-o cuidar de si e das vítimas”, declarou Marco Polo Del Nero.

A defesa da funcionária afirma que ela em nenhum momento pediu dinheiro. Segundo seus advogados, houve uma oferta de Caboclo, que ela recusou. Na denúncia apresentada na Comissão de Ética da CBF, foi dito que o acordo pedia que ela desse declarações falsas a jornalistas e assinasse um documento negando o assédio.

O presidente afastado da CBF disparou a acusação contra Del Nero em uma nota divulgada à imprensa. Além disto, anexou a cópia de um bilhete, que ele atribuiu ser de autoria ao ex-presidente da entidade, com os cálculos que resultaram no valor de R$ 12 milhões.

A nota foi divulgada no dia no qual a diretoria da CBF se reúne para definir novos rumos em torno de Rogério Caboclo, desde a prorrogação do seu afastamento até a destituição dele do cargo de mandatário da entidade.

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