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Nº 5759
Esportes

Atacante do Corinthians festeja nova fase de gols

São Paulo - Bola pelo alto na área está virando um drama para os adversários do Corinthians, nesta nova fase da equipe sob o comando do técnico Carlos Alberto Parreira. Invariavelmente, lá estará o “carrasco” Deivid para ganhar dos zagueiros e completar c

Por | Edição do dia 13/04/2002 - Matéria atualizada em 13/04/2002 às 00h00

São Paulo - Bola pelo alto na área está virando um drama para os adversários do Corinthians, nesta nova fase da equipe sob o comando do técnico Carlos Alberto Parreira. Invariavelmente, lá estará o “carrasco” Deivid para ganhar dos zagueiros e completar com golpe certeiro de cabeça, jogada que está virando especialidade do atacante. Dos 11 gols que marcou nos 20 jogos disputados - é o goleador da equipe na temporada -, cinco foram de cabeça. O mais recente, na vitória sobre o Paraná por 3 a 1, quarta-feira, no Pacaembu, pela Copa do Brasil. “Estou honrando a mística da camisa 9 do Corinthians, que foi usada há pouco tempo por Luizão”, diz Deivid, artilheiro da Copa do Brasil com 7 gols. “Sempre fiz gols de cabeça, mas agora estou mais adaptado a esse tipo de jogada. Parece que melhorei minha impulsão”, ressalta o atacante de 1,80 de altura. O preparador físico do Corinthians, Moraci Sant’anna, confirma que a impulsão do atacante cresceu com o trabalho específico que está sendo feito com o jogador. “Estamos melhorando sua força na explosão, para velocidade curta. Nos 50, 60 metros, o Deivid já era quase imbatível, e agora ele está evoluindo nesse trabalho de explosão; com isso, aumenta sua capacidade na impulsão”, disse Moraci, um dos responsáveis pela evolução da equipe na Copa do Brasil e no Torneio Rio-São Paulo. Deivid chegou ao Corinthians em julho de 2001, depois de defender o Santos. No início teve dificuldades para se adaptar ao novo clube. Sua contratação, indicada pelo técnico Vanderlei Luxemburgo, na época o treinador, foi criticada pela torcida. “O começo foi difícil. Não estava na forma ideal e queria resolver tudo sozinho. A ansiedade me prejudicou bastante”, disse o atacante. “Mas agora a situação está mudando.”

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