Defesa sofre 'apagão' e CSA leva 7 gols em dois jogos

Depois de uma ótima sequência de cinco vitórias em seis rodadas e voltar a figurar como um candidato ao acesso à Série A, o CSA caiu de produção e já acumula duas derrotas seguidas. Mais do que apenas as derrotas, o que mais chamou a atenção nas atuações contra Operário e Goiás foi a fragilidade defensiva.

O time azulino levou sete gols em apenas dois jogos. Uma média de 3,5 gols por partida. Em nenhum outro momento desta Série B, a defesa azulina foi tão vazada em um curto período de jogos. Nessas duas partidas, houve apenas uma troca no sistema defensivo.

Suspenso contra o Goiás, Lucão deu lugar a Fabrício, mas voltou ao time titular contra o Operário. Os laterais Ernandes e Cristovam, o zagueiro Matheus Felipe e os volantes Yuri e Geovane estiveram em campo.

Outra semelhança nos dois jogos foram as falhas de marcação. Dos sete gols sofridos, três foram resultados de falhas gritantes das laterais na cobertura dos atacantes, que apareceram livres para concluir ao gol, principalmente pelo lado esquerdo, onde os adversários apareciam nas costas de Ernandes.

Um recurso que o Azulão sofreu foi na bola área. Foram três gols sofridos com este tipo de jogada. O Operário, por exemplo, construiu três dos seus quatro tentos em bolas jogadas na área azulina. Um dos gols do Esmeraldino também foi sofrido deste modo.

Com essas derrotas, as chances de acesso do CSA diminuíram muito. Agora, de acordo com a UFMG e o matemático Tristão Garcia, o Azulão tem agora somente 5% de possibilidades de voltar à Primeira Divisão na próxima temporada.

Ainda sem jogar a toalha, o time azulino se prepara para voltar a campo na próxima sexta-feira (29), às 21h30, contra o Vasco, em São Januário. Com 45 pontos conquistados, o Azulão é o oitavo colocado na tabela, sete pontos atrás do Goiás, primeiro time do G-4.

* Sob supervisão da editoria de Esportes.