São Paulo - Juan Pablo Montoya não descarta a possibilidade de haver outra colisão contra a Ferrari de Michael Schumacher neste domingo. “Se acontecer, aconteceu. É da corrida’’, disse o colombiano em entrevista à imprensa sobre o Grande Prêmio de San Marino, respondendo se temia a repetição do que aconteceu no Brasil. A prova tem início às 9 horas, horário de Brasília. Imola é o circuito da Fórmula 1 mais próximo da sede da fábrica da Ferrari, que fica em Maranello, e por isso é esperada a presença da apaixonada “tifosi” da escuderia vermelha. Montoya e o tetracampeão mundial Schumacher estiveram lado a lado no grid de largada nas últimas duas corridas do campeonato e tocaram seus carros na primeira volta das duas corridas. Na Malásia, o piloto da Williams foi punido, obrigado a dirigir pela área dos boxes, onde perdeu tempo. Schumacher perdeu a asa dianteira na colisão. Duas semanas depois, no Brasil, foi Montoya quem perdeu a frente do carro quando tentou retomar a dianteira. Montoya acusou Schumacher de usar de táticas ilícitas para tomar sua frente. O colombiano disse que não mudou de opinião desde Interlagos, mas afirmou que vai manter seus princípios na corrida, onde a Williams é tida como favorita. Seu companheiro de equipe, Ralf Schumacher, irmão caçula de Michael, venceu a prova de Imola ano passado. “Eu tenho meu ponto de vista e ainda tenho a mesma opinião’’, disse Montoya. “Não vou mudar a forma como eu corro de nenhuma forma. Você tem que correr e é para isto que está aqui’’. Montoya foi o segundo colocado nas duas primeiras corridas e chegou em quinto no Brasil, onde fez uma corrida de recuperação. Schumacher, que estava sentado junto com Montoya na entrevista organizada pela FIA, preferiu não comentar o acidente.