Roberto Fonseca está mais do que confirmado como novo técnico do CSA (ele estava para chegar a Maceió na noite dessa terça), mas seu nome deixou uma pulga atrás da orelha de alguns torcedores, sobretudo aqueles que não o conhecem. Um dos motivos para a contratação de Roberto foi a sua experiência na Série C.

E ele esteve na disputa da competição por cinco vezes: 2015, 2016, 2017, 2021 e 2022. Mas nunca conseguiu um acesso nessa divisão. Sua primeira experiência foi em 2015, com o Botafogo-PB. Na Série C desse ano, Roberto fez sete jogos, com duas vitórias, duas derrotas e três empates. O técnico durou apenas dois meses e deixou o Belo. No fim, o Botafogo terminou em 6° lugar, sem brigar pelo acesso e sem brigar contra a queda.

Em 2016, Roberto foi contratado por mais um time da Série C: o Cuiabá, onde conseguiu grandes números. Em uma incrível campanha de recuperação, a passagem dele resultou em quatro vitórias, três empates e apenas uma derrota do Cuiabá, que se livrou da queda para a Série D por dois pontos. Ele tirou o time da lanterna, inclusive.

Em 2017, uma nova chance para buscar o acesso, pelo mesmo Cuiabá. Porém, o treinador foi demitido na 5ª rodada da Série C, com o clube na lanterna do grupo. Quatro rodadas depois, o Bragantino o contratou, mas, após sete rodadas, ele saiu. Somando a passagem pelos dois times, foram 12 jogos, oito empates, três derrotas e uma vitória.

Roberto ficou rodando entre clubes das Séries D e B do Brasileiro, mas sem passar pela 3ª Divisão. Isso aconteceu apenas em 2021, quando foi contratado pelo Paysandu.

No Papão, ele chegou durante o campeonato e pegou o time na 5ª posição do Grupo A e logo o time deu resposta: terminou a 1ª fase na liderança do grupo. Na 2ª fase, caiu de qualidade e Fonseca foi demitido. Foram 12 jogos (5 triunfos, 4 empates e 3 derrotas).

Nesta temporada, foi a vez de ele treinar o Ferroviário, mas lá sua passagem só durou as primeiras nove rodadas, onde teve quatro vitórias, cinco derrotas e nenhum empate, deixando o time na 11ª posição, fora do G8.

Após a sua saída, o Ferroviário definhou-se e acabou a Série C em 19º, com 16 pontos e rebaixado à Série D.

* Sob supervisão da editoria de Esportes.