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Nº 5759
Esportes

Dirigentes criticam o pacto de cariocas

Rio - A decisão dos presidentes dos quatro grandes clubes do Rio, com apoio do presidente da Federação de Futebol (Ferj), Eduardo Vianna, em  boicotar o Campeonato Brasileiro, caso a competição não  seja organizada pela Confederação Brasileira de Futebol

Por | Edição do dia 25/04/2002 - Matéria atualizada em 25/04/2002 às 00h00

Rio - A decisão dos presidentes dos quatro grandes clubes do Rio, com apoio do presidente da Federação de Futebol (Ferj), Eduardo Vianna, em  boicotar o Campeonato Brasileiro, caso a competição não  seja organizada pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), gerou críticas de dirigentes de equipes de outros  Estados. O gerente de Futebol do Cruzeiro, Eduardo Maluf, criticou a decisão dos presidentes dos clubes cariocas. “Eles têm uma ligação muito forte com a federação carioca, que tem um vínculo com a CBF. Acho que não é uma atitude correta deles”, afirmou o dirigente. Já o presidente do Coritiba, Giovane Gionédis, acha que a atitude carioca vai atrapalhar a moralização do futebol brasileiro. “Essa desarmonia provocará novamente uma divisão de forças no futebol e irá retardar as reformas necessárias”, afirmou o dirigente. “E quem sofrerá as conseqüências é o público”. O presidente do Flamengo, Edmundo Santos Silva, voltou a defender a decisão tomada pelos clubes. “Nós não nos sentimos protegidos na ocasião da CPI do futebol, em que caberia ao Clube dos Treze sair em defesa dos seus filiados, fato que não ocorreu”, disse o dirigente. No início da semana, os presidentes Edmundo Silva, Eurico Miranda (Vasco), Mauro Ney Palmeiro (Botafogo) e David Fischel (Fluminense), além de Eduardo Vianna, decidiram se unir contra a Liga Nacional. Para tanto, eles se desligaram do Clube dos Treze e anunciaram total apoio à CBF.

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