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Nº 5822
Esportes

Ronaldinho poder� depor em caso do PSG

O meia Ronaldinho poderá ser uma das pessoas chamadas pela Justiça de Paris para depor sobre supostas irregularidades em cerca de 50 transferências de jogadores do Paris Saint-Germain (PSG), entre 1998 e 2003. Além do astro, estão sendo investigados os ca

Por | Edição do dia 02/02/2005 - Matéria atualizada em 02/02/2005 às 00h00

O meia Ronaldinho poderá ser uma das pessoas chamadas pela Justiça de Paris para depor sobre supostas irregularidades em cerca de 50 transferências de jogadores do Paris Saint-Germain (PSG), entre 1998 e 2003. Além do astro, estão sendo investigados os casos dos laterais André Luiz e Paulo César. O atual presidente do Paris Saint-Germain, Francis Graille, foi ontem a primeira pessoa a depor ao juiz Renaud van Ruymbeke, mas não na condição de acusado, e confirmou que a atual direção do clube será parte civil na causa. A gestão de Graille não está  em questão e o presidente reiterou que colaborará com a Justiça, da mesma forma que a rede  de televisão Canal+, proprietária do clube. O juiz investiga supostas irregularidades nas transferências do Paris Saint-Germain, entre eles a de Ronaldinho, que na época deixou o Grêmio e, dois anos depois, foi vendido ao Barcelona. O brasileiro poderá ser chamado para depor, como outros jogadores cujos transferências são suspeitas, como o atacante Nicolas Anelka, comprado do Real Madrid e vendido para o Manchester City. A operação financeira iniciada para a contratação de Ronaldinho fez os lucros sumirem dos cofres, apesar de o valor do jogador ter se multiplicado por cinco nas duas temporadas nas quais vestiu a camisa do PSG. O  clube francês pagou 4 milhões  de euros por Ronaldinho, mas  uma filial holandesa do Canal+ desembolsou outros 10 milhões  de euros pelos direitos de imagem do jogador. O Paris Saint-Germain vendeu Ronaldinho ao Barcelona por pouco menos de 30 milhões de euros, mas antes teve de comprar os direitos de imagem da filial holandesa, à qual pagou cerca de 19 milhões de euros, cujo destino inquieta os investigadores. Este tipo de operação e as multimilionárias comissões recebidas pelos intermediários são os dois focos da atenção dos juízes.

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