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Dimens�o pode se tornar novo �bis do Brasil

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WELLINGTON SANTOS O futebol alagoano pode estar dando cria ao mais novo Íbis no Brasil. Para quem não lembra, o Íbis, time que atualmente se encontra na segunda divisão do futebol pernambucano, se notabilizou no país com o status de o pior time do mundo, virando chacota para o mundo inteiro e com um rosário de derrotas humilhantes, além de não ganhar de absolutamente ninguém por muitos anos. O “glorioso” pernambucano entrou, inclusive, para o guiness book, livro dos recordes. Seguindo a via-crúcis e os passos do co-irmão pernambucano, com derrotas humilhantes, futebol de péssimo nível e sem a mínima estrutura, o Dimensão Saúde, ou “Dima”, como já vem sendo “carinhosamente” chamado por parte da imprensa esportiva de Alagoas, é o caçula do Campeonato Alagoano deste ano. O time – fundado em 15 de novembro de 1999 – tem chamado a atenção de todos não só pelas derrotas e atuações pífias no campo, mas, principalmente, pelos episódios ocorridos fora dele. Lanterninha do campeonato, a equipe jogou seis partidas, perdeu cinco, empatou uma, não fez nenhum gol, e sofreu 15. Ou seja. É o saco de pancadas da competição. Miséria O pior é que o rosário de derrotas contaminou a equipe de juniores. Em partidas realizadas na última terça-feira, os dois quadros do time foram massacrados pelo Corinthians Alagoano, na Via Expressa, campo do campeão alagoano. Os resultados foram 19x0 e 7x0. As goleadas foram diferentes, mas as condições de extrema precariedade para os jogadores do Dimensão Saúde nas duas categorias são iguais. As provas das péssimas condições do clube têm sido apresentadas em cada partida da equipe. Na última, o ônibus em que as equipes de juniores e profissionais são transportadas, simultaneamente, chamou a atenção de todos no estacionamento do estádio do Corinthians Alagoano, na última terça-feira. Com mais de 22 anos de uso, o veículo apresentava flagrantes problemas de manutenção, como faróis mal instalados e lataria quase totalmente deteriorada pela ação do tempo. “Mas o problema é só na lataria, o ‘bicho’ está bom”, garantiu o motorista, apresentando o documento do veículo, cujo ano de fabricação é de 1983. “Mas quem vê isso pensa que ele é bem mais velho”, comentou o torcedor Manoel Bentes, que observava curioso o estado do veículo.

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