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PEDRINHO: O SONHO E A LUTA PARA SE TORNAR JOGADOR PROFISSIONAL

Jovem de apenas 17 anos tem rotina cheia entre os estudos e o desejo de jogar em um grande clube

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Pedrinho começou jogando nas ruas de Maceió até evoluir para os gramados
Pedrinho começou jogando nas ruas de Maceió até evoluir para os gramados -

Em cada rua do Brasil podemos ver jovens e mais jovens se divertindo com um velho ‘racha’. Muitos desses jovens sonham com o estrelato, os grandes palcos, mas não conseguem alcançar o sonho pelas dificuldades impostas no dia a dia. Mas como diz uma das maiores frases do esporte: “Tem que colocar o coração na ponta da chuteira”.

E é isso que o jovem Pedro Henrique Silva dos Santos faz. Conhecido como Pedrinho, o lateral esquerdo de apenas 17 anos vem batalhando durante a adolescência para tentar ser um jogador profissional, ainda mais no país do futebol.

Nascido na Ponta da Terra, em Maceió, Pedro sempre foi um apaixonado pela bola. E não tem tempo ruim para ele jogar. Seja em campo de barro, na rua ou na grama, ele sempre foi um apaixonado. Tanto que conseguiu uma vaga em uma escolinha local.

“Desde pequeno eu jogo futebol nas ruas. E fui crescendo com este sonho de me tornar um jogador, que é um sonho que quase todas as crianças já tiveram ou têm. E aí entrei em uma escolinha e continuei esta caminhada até hoje em dia”.

Porém, por mais que o Brasil ainda seja um celeiro de craques, as dificuldades impostas são grandes, como a falta de estrutura para jogadores, ou a falta de olheiros para garimpar os garotos. Pedrinho não esconde a humildade, mas também ressalta a sua luta.

“Quando eu percebi que tinha talento para a coisa, continuei lutando. Nunca fui um dos melhores, mas continuei evoluindo até chegar ao nível em que estou hoje. Continuo treinando e evoluindo mais e mais, e foco na caminhada”.

A dedicação foi tanta que o seu professor notou o talento, o que rendeu a Pedro uma chance no futebol carioca. Ele rodou muito e a oportunidade foi no Belford Roxo.

“Meu treinador falou que teria uma avaliação para o Rio de Janeiro e eu disse que queria ir. Ele me passou os valores e fomos para o Rio de Janeiro fazer avaliação no América, que seria no primeiro dia. Disseram que não teria treino. Aí meu técnico falou com o amigo dele, treinador do Belford Roxo, e ele arrumou um amistoso avaliativo e foi aí que fui aprovado”, contou.

Após ser aprovado, Pedro retornou para Alagoas, só que precisa voltar ao time carioca. Dividindo a rotina entre os estudos e os treinos, o jovem vem tentando angariar fundos para mudar sua estadia para o estado fluminense.

“A hospedagem de lá é R$ 1.300, pois o time não tem alojamento. Daí vamos ficar em uma pousada, que é a Casa do Atleta, e eu agradeceria muito se desse para fazer uma doação ou até mesmo palavras de apoio que são bem-vindas sempre”, disse.

Para ajudar Pedrinho, a família está fazendo uma vaquinha. Quem puder doar, é só enviar um pix para o número (82) 98871-3774, no nome de Maria Lúcia Ribeiro da Silva, a mãe de Pedro.

Apoiado pela família, principalmente pela mãe, Maria Lúcia, e pela avô Marlene, ele está muito otimista com o futuro. “Minha mãe e meus amigos são as pessoas que me apoiaram sempre. Por um bom tempo, minha família não sabia que eu queria ser jogador, veio me apoiar a partir dos 15 anos. Mas, graças a Deus, todos estão me apoiando para esta viagem. Meu maior sonho é me tornar jogador profissional. Se o sonho se concretizar, desejo jogar em um time grande, um time europeu, Seleção e muito mais”.

* Sob supervisão da editoria de Esportes.

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