Rival estava na Primeira Divis�o do Alagoano desde o Estadual de 1992

ABIDES DE OLIVEIRA O ressurgimento do Capelense no cenário do futebol alagoano, em 2005, está ligado ao desaparecimento do Capela. O mesmo, só que de forma inversa, ocorreu, há 14 anos. Em 1991, o Capela disputou o Campeonato Estadual da Segunda Divisão, enquanto seu rival amargava a saída das competições locais. No mesmo ano em que disputou a Segunda Divisão, o Capela sagrou-se campeão. Em 17 jogos, venceu 13, empatou três e perdeu apenas um, marcou 26 gols e sofreu somente três gols. Nos 14 anos em que permaneceu na Primeira Divisão, entre os melhores desempenhos da equipe, estão o Alagoano de 1995, quando ficou em terceiro lugar no primeiro turno; o de 1998, em que terminou na quarta colocação na classificação final; e o de 2003, no qual obteve o quinto lugar. Na gangorra Mas desde 1999, o Capela vivia altos e baixos no campeonato estadual. Naquele ano, por pouco a equipe escapou do rebaixamento. Entre os 12 times que disputaram a competição, o clube terminou em nono e os três últimos caíram (Zumbi, Sete de Setembro e CSE). O mesmo se repetiu na temporada de 2001, quando a equipe acabou a Primeira Divisão em sétimo lugar, na frente apenas do rebaixado Miguelense. A situação voltou a ocorrer no ano seguinte. O Estadual foi disputado novamente por oito clubes, o Capela sobreviveu mais uma vez da degola. Ficou em sétimo, logo depois veio o rebaixado Penedense. No ano passado, o time teve uma participação fraca e ruim no Alagoano. Em 14 partidas, o time não venceu nenhuma, empatou cinco e perdeu nove, marcou dez gols e sofreu 22. Agora, o Capela verá seu rival em campo, enquanto agoniza e implora por recursos financeiros para voltar à ativa.