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Nº 5759
Esportes Renato precisou de 48 jogos para balançar as redes em 18 oportunidades, defendendo as cores do CRB este ano

RENATO SUPERA ANSELMO E É O ARTILHEIRO DO CRB EM 2023

Em sua primeira temporada com a camisa regatiana, alagoano consegue números surpreendentes

Por Guilherme Nobre/Com ge | Edição do dia 29/11/2023 - Matéria atualizada em 29/11/2023 às 04h00

Com o fim da temporada esportiva, alguns diagnósticos sobre o ano do CRB começam a ser feitos. Um dos que mais interessam ao torcedor é a artilharia, que desta vez não teve Anselmo Ramon como líder, mas, sim, o alagoano Renato. Com 18 gols ao longo do ano, o atacante superou o companheiro de equipe na disputa interna.

Anselmo Ramon, que foi artilheiro do Galo em 2022, terminou a temporada com 16 gols marcados em 52 partidas. Por outro lado, Renato precisou de 48 confrontos para balançar as redes em 18 oportunidades.

Isso rendeu alguns títulos individuais para Renato ao longo de 2023. Além de ser artilheiro geral do próprio CRB, o atacante terminou como artilheiro do Campeonato Alagoano (seis gols assinalados) e craque da mesma competição.

Pessoalmente foi o ano mais goleador da carreira de Renato. Os números de 2023 superaram os de 2018, quando ele ainda atuava com a camisa do Avaí. Na época, precisou de 35 jogos para fazer 12 gols pelo Leão.

Fora isso, o ano foi uma recuperação pessoal na carreira de Renato. O jogador vinha de uma temporada morosa em 2022, com a camisa do mesmo Avaí, onde não atuou com tanta frequência. Em termos de comparação, o atacante terminou o ano passado sem marcar um gol sequer.

Ainda não há garantia da permanência de Renato no Galo, para 2024. Apesar dos bons números, o atacante encerrou a temporada em baixa, por conta de lesões e a convivência com o banco de reservas. O contrato de Renato é válido até o final deste ano. No momento, o jogador encontra-se de férias, mas seus representantes seguem ativos no mercado da bola.

FALA, MARROQUIM!

O presidente do CRB, Mário Marroquim, em entrevista ao ge nessa terça (28), fez uma avaliação sobre o desempenho regatiano, neste ano. “Foi positivo, não maravilhoso porque não teve o acesso. Mas conquistamos o bicampeonato alagoano de forma invicta, chegamos às quartas de final da Copa do Nordeste, à terceira fase da Copa do Brasil... Do ponto de vista institucional, crescemos muito. Então, não foi um ano trágico, a exemplo do nosso maior rival (CSA) que não conquistou nada”, disse Marroquim.

Sobre a participação do Galo no Brasileiro da Série B, ele afirmou que, após um início muito ruim, o time se recuperou e brigou para tentar o acesso.

“No entanto, na reta final perdemos força e deixamos muito a desejar fora de casa, principalmente. Perder para o Juventude, empatar com o Ituano, com o Londrina, perder na última rodada para a Ponte Preta atrapalharam os planos para um acesso. Sem falar na derrota em casa para o Criciúma, uma ducha de água fria, um dia em que o time não foi bem, mas isso faz parte do futebol”, observou.

* Sob supervisão da editoria de Esportes.

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