Esportes
Verde-amarelo em falta a menos de um m�s da Copa

São Paulo - Quem são Ato, Nik e Kaz? A um mês da Copa do Mundo, nem o mais pirata dos ambulantes saberia informar que Ato, Nik e Kaz são os três Ets escolhidos como mascotes do Mundial da Coréia do Sul e Japão. Afinal, ainda é raro encontrar produtos relativos à Copa nas ruas de todo o Brasil, assim como o torcedor ainda não entrou no clima daquele que é o maior torneio de futebol do mundo. Ao contrário de anos anteriores, o verde-e-amarelo ainda não pegou no País do Futebol. Faltam menos de 30 dias para a Copa, mas está parecendo que o Mundial está a um ano de começar. As justificativas são as mais variadas para a falta de comoção nacional: jogos durante a madrugada, a Seleção do Felipão não empolga ninguém, a exclusão de Romário no time que vai à Coréia e a antecipação da corrida eleitoral pela Presidência da República, que parece vir despertando o interesse da população. No que se refere ao futebol, as decisões dos torneios regionais vêm monopolizando a atenção. Mesmo com Felipão no comando, e sem Romário no ataque, o comércio que gira ao redor da bola tocada pela Seleção espera lucrar. O mercado de brindes, por exemplo, fatura anualmente cerca de R$ 1,5 bilhão, número que deve crescer em até 20% este ano, com Copa do Mundo e eleições. E o que vale é ousar. Já está no mercado o kit madrugada, por exemplo, com relógio despertador, tapa-olho (para quem ainda quer dormir um pouco mais, sem perder o jogo do Brasil) e corneta para acordar os que insistirem em trocar a Seleção pela cama. Em Santos, bares apontados como tradicionais redutos de torcedores em Copa do Mundo vão trocar a cerveja por uma boa mesa de café da manhã. No Rio, algumas empresas já planejam abrir suas portas depois das 10h30 no dia 8 de junho, depois que a Seleção enfrentar a China e, como aposta a lógica, consolidar sua classificação para a segunda fase do Mundial. Aí sim, talvez o brasileiro se convença a pintar sua rua de verde-e-amarelo. Ronaldinho Gaúcho sonha em fazer dupla com Ronaldo Paris - O brasileiro Ronaldinho Gaúcho, atualmente no Paris St-Germain, afirmou que gostaria de atuar ao lado de Ronaldo no ataque da Seleção Brasileira. Temos muitos jogadores capazes para a posição, como Ronaldo, Rivaldo, Edilson, Élber, Sonny Anderson, Jardel, Romário... Já joguei com todos eles, mas tenho uma pequena preferência por atuar ao lado de Ronaldo, pois é o jogador que conheço melhor, declarou. O meia acredita que o forte da Seleção Brasileira é o ataque e está confiante em figurar como um dos titulares do time de Felipão. Ronaldinho já dá até como certa a presença de seu nome na lista dos 23 que o técnico divulgará no próximo dia 6 de maio. Penso que tenho qualidade e capacidade para atuar em todos os jogos da Copa. Mas o que é certo hoje pode não ser durante a competição. Preciso provar nos treinamentos que mereço um lugar, só que a decisão final é do treinador. Perguntado sobre as lembranças que tem de Copas passadas, Ronaldinho afirmou que sua melhor recordação é a de Romário no Mundial de 1994: Romário era meu ídolo, um exemplo para mim. É um jogador de quem gosto muito. Sobre o fato de o Brasil não ser considerado favorito na Copa, o jogador do Paris St-Germain acha que isso poderá favorecer o time: Com menos pressão, talvez seja mais fácil realizar uma boa campanha. Nossa qualidade poderá surpreender na Copa, completou.