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Chamusca diz que humildade � principal arma do Brasiliense

Brasília - O êxito do Brasiliense, que confirmou, quarta-feira, a sua classificação à final da Copa do Brasil, com uma vitória sobre o Atlético-MG, por 2 x 1, é um prêmio à humildade da sua equipe, de acordo com o técnico Péricles Chamusca, de 36 anos. ?Onde existe humildade não há espaço para vaidade, a coletividade fica acima do individualismo e tudo isso é fundamental para se ter sucesso?, observou o treinador. Segundo Chamusca, o trabalho bem-sucedido do Brasiliense é baseado numa somatória de fatores, destacando-se aspectos como a existência de um grupo formado por jogadores de boa qualidade, uma filosofia de trabalho bem definida, boa condição de treinamentos, além de estrutura e organização. ?Merece destaque ainda a harmonia entre atletas e comissão técnica e entre diretoria e comissão técnica?, comentou. Para o treinador, que assumiu a equipe durante a competição e, curiosamente, depois que o Brasiliense eliminou o Confiança, time que ele treinava, destacou também alguns ?detalhes técnicos?. ?Eles fazem do Brasiliense um time forte, uma equipe taticamente compacta, onde os seus atacantes fazem parte do seus sistema defensivo. Tudo isso faz do Brasiliense um time difícil de ser batido?, analisou. Chamusca considera que a chegada à final da Copa do Brasil, o que credencia o Brasiliense a disputar a vaga na Libertadores do ano que vem, é um prêmio a um time jovem. ?Conseguimos uma mídia muito boa, com valorização profissional para todos e estamos concretizando um sonho que é o de chegar à final da Copa do Brasil?, enfatizou. Péricles Chamusca começou sua carreira de técnico em 1990 nas divisões de base do Vitória, clube em que estreou também como treinador de time profissional. Ele considera que recebeu a influência de um grande número de técnicos, que ajudaram a formar o seu perfil. ?Tive muitos profissionais que me ensinaram muito?, lembrou. O primeiro ?mestre? de Chamusca, segundo ele, foi Evaristo de Macedo, com quem trabalhou em 1989, durante sete meses, no Bahia, onde era preparador físico. ?Foi ali que surgiu a idéia de ser treinador. A partir dali iniciei meu projeto de treinador, em 90, nas divisões de base do Vitória?, recordou.