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Nº 5902
Esportes

Le�o, an�lise do especialista sobre os tr�s mais cotados

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Por | Edição do dia 05/05/2002 - Matéria atualizada em 05/05/2002 às 00h00

São Paulo - Quando se trata de analisar desempenho de goleiros, pouca gente tem a autoridade de Emerson Leão. Titular do Brasil nos Mundiais de 74 e 78, e reserva em 70 e 86, o ex-treinador da seleção não vacila ao afirmar que os três candidatos mais fortes ao torneio da Ásia atravessam fase serena. “Tecnicamente, são muito bons.” Leão é especialista na posição que defendeu por 20 anos. Em sua opinião, os goleiros hoje levam vantagem, em relação aos do passado, porque se beneficiam com tecnologia, são mais altos e recebem treinamento específico. “Há ex-goleiros que se especializaram na função de treinadores”, observa. “São pessoas que corrigem defeitos e acrescentam na preparação.” Leão tem retrato definido dos três principais goleiros do País na atualidade. Na avaliação que faz, Dida tem envergadura de “causar inveja” e amadureceu com os problemas que enfrentou na Europa com o escândalo dos passaportes falsos. “Ele tem silêncio preocupante. Mas agora está mais maduro.” Marcos, segundo o campeão mundial em 70, é “arrojado” e se beneficia por jogar há muito tempo no mesmo clube. “Isso dá tranqüilidade”, garante. “Mas é muito espontâneo e às vezes, ao ser pressionado, é meio afoito.” Rogério seria o mais privilegiado dos três, no aspecto cultural. “Por isso, precisa se acostumar a situação adversas, ressalva. “Ele às vezes fere com o que fala.” Em compensação, tem “extraordinário senso de colocação” e se preocupa em aprimorar suas funções. “É um exímio cobrador de faltas.”

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