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Nº 5759
Esportes

Taffarel bate recorde no gol da Sele��o Brasileira

São Paulo - O gol do Brasil foi entregue a 14 goleiros em 16 edições dos Mundiais. A estatística relativamente baixa se deve ao fato de que, em geral, o “número 1” escolhido para uma Copa não deu lugar ao reserva. A troca de guardião ou guarda-valas, como

Por | Edição do dia 05/05/2002 - Matéria atualizada em 05/05/2002 às 00h00

São Paulo - O gol do Brasil foi entregue a 14 goleiros em 16 edições dos Mundiais. A estatística relativamente baixa se deve ao fato de que, em geral, o “número 1” escolhido para uma Copa não deu lugar ao reserva. A troca de guardião ou guarda-valas, como se dizia, ocorreu em apenas três ocasiões – 1930, 38 e 66. Em compensação, Leão jogou duas Copas de ponta a ponta, enquanto Gilmar esteve em “duas e meia” e Taffarel nas três últimas, recorde difícil de ser batido. O primeiro goleiro do Brasil na competição mais famosa do mundo foi Joel, do América do Rio. O “scratch” que embarcou para o Uruguai, em 1930, era formado por atletas cariocas – com exceção de Araken Patuska, na época sem clube. Joel levou gols de Tirnanic e Bek, na derrota por 2 a 1 para a Iugoslávia. Na segunda, e última partida do Brasil (4 a 0 na Bolívia), entrou Velloso, do Flu. Mais frustrante foi a trajetória de Roberto Gomes Pedrosa no Mundial de 34. O craque do São Paulo – o mesmo que deu nome oficial ao Rio-São Paulo, levou três gols contra a Espanha (3 a 1) voltou para casa com o restante da seleção, na mais breve participação do Brasil no torneio. O desempenho mais trágico foi o de Barbosa, titular em 1950. Os dois gols na final contra o Uruguai, no Maracanã (2 a 1), o condenaram à pena mais longa da história do futebol brasileiro. Infelicidade maior, no entanto, teve Carlos, na Copa de 86. Ele sofreu só um gol – no empate com a França nas quartas-de-final – e ainda levou outro, nos pênaltis, depois de a bola ter batido na trave e nas suas costas. A trajetória mais notável foi a de Taffarel, que atravessou três Mundiais, sob comando de Lazaroni, Parreira, Zagallo. Discutido, contestado, sempre mereceu confiança dos “chefes” e da equipe.

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