Esportes
Justi�a pro�be dirigente de ir a jogos

WELLINGTON SANTOS FERNANDA MEDEIROS Repórteres O cerco do Ministério Público (MP) às brigas generalizadas promovidas por cartolas de Alagoas em estádios de futebol resultou na primeira punição severa ontem. Em sentença do juiz Adauto Fernandes, acatada após denúncia do promotor da Comarca de Teotônio Vilela, Max Martins, do MP, o presidente do Teotônio, Pedro Henrique de Jesus Pereira, o Peu Pereira, está proibido de comparecer e assistir a qualquer partida em estádio de futebol em Alagoas, por três meses. Ele foi enquadrado no artigo 39, do Estatuto do Torcedor, que pune dirigentes e torcedores que promovem confusões nos estádios e eventos esportivos. No Termo de Audiência Preliminar, que a Gazeta de Alagoas teve acesso, consta que a punição foi motivada pelo recebimento, na Promotoria de Justiça, de relatório do Comando de Policiamento do Interior, dando conta de um tumulto ocorrido após o jogo do último dia 24, entre Teotônio x Ipanema, em Teotônio Vilela, envolvendo membros dos dois times. Três meses Consta ainda no documento: Considerando que o lamentável episódio quase gerou um incidente de maiores proporções entre dirigentes e torcidas; (...) que, segundo o sobredito relatório policial, o autor do fato [presidente do Teotônio] foi quem teria dado início ao presente incidente, de médias proporções (...). E mais: (...) propõe a título de transação penal que o senhor Pedro Henrique de Jesus Pereira se abstenha a comparecer pelo prazo de três meses, a qualquer partida oficial de futebol realizada no Estado de Alagoas, inclusive, ficando impedido de comparecer ao restante do Campeonato Alagoano da 2ª Divisão, valendo tal proibição até o dia 26 de outubro de 2005. Ontem, a Federação Alagoana de Futebol (FAF) recebeu ofício do juiz Adauto Fernandes, sobre a punição dada a Peu Pereira. No documento, o magistrado pede à entidade o cumprimento da determinação deste juízo, trazendo com tal medida a desejada paz nos estádios (...). O vice-presidente da FAF, Ederaldo Almeida, afirmou que a entidade vai cumprir o que a Justiça determinou.