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Sele��o de basquete masculino � a favorita na Copa Am�rica

Ausente nas últimas Olimpíadas, oitavo colocado no último Mundial, rachado ao meio internamente e contestado pela sua maior estrela. O retrato atual do basquete masculino brasileiro não é nada animador, mas ainda assim não impede que a seleção chegue à Copa América como favorita ao título e a uma das quatro vagas no Mundial de 2006. Com certeza, essa vaga vem porque o basquete brasileiro está muito bem representado por um grupo jovem e talentoso, com vontade de vencer, destacou o técnico Lula Ferreira. O otimismo do treinador é justificado. O Brasil está invicto nos nove amistosos preparatórios que disputou em 2005, todos eles contra adversários diretos na competição. Desde a primeira partida contra o Uruguai no dia 5 de agosto, em Montevidéu, até o último contra os Estados Unidos, terça-feira à noite em Brusque, a equipe mostrou uma grande evolução, lembrou o treinador. Muito mais que seus próprios méritos, porém, foi a fragilidade dos adversários que alçou a seleção à condição de favorita. O Brasil é o único dos principais países que levará uma equipe considerada titular. A única grande ausência é o pivô Nenê, do Denver Nuggets, que recusou a convocação em protesto contra a atual administração da Confederação Brasileira de Basquete. Estou acompanhando tudo o que vem acontecendo nos treinos da seleção e estou refletindo. Sem profissionalismo, não quero, disse. Os venezuelanos serão os adversários do Brasil na estréia, marcada para o dia 24. Estados Unidos, Panamá e Canadá completam o grupo A. Na outra chave estão República Dominicana, Argentina, Porto Rico, México e Uruguai. A Copa América será disputada em Santo Domingo, na República Dominicana.