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Nº 5831
Esportes

Treinador v� as laterais como ponto fraco do time brasileiro

São Paulo – O técnico Luiz Felipe Scolari apontou as laterais como o ponto fraco da Seleção Brasileira. “Temos de melhorar o trabalho de movimentação pelos lados do campo. Pelo meio estamos bem, mas as passagens ainda não são corretas, devido à falta de

Por | Edição do dia 09/05/2002 - Matéria atualizada em 09/05/2002 às 00h00

São Paulo – O técnico Luiz Felipe Scolari apontou as laterais como o ponto fraco da Seleção Brasileira. “Temos de melhorar o trabalho de movimentação pelos lados do campo. Pelo meio estamos bem, mas as passagens ainda não são corretas, devido à falta de treinamentos”, disse, em entrevista à Rede Globo. Os titulares das posições deverão ser Cafu, pela direita, e Roberto Carlos, pela esquerda. O treinador já criticou o primeiro, por não conseguir fazer uma boa marcação. Felipão afirmou que não espera um Mundial violento. “Os árbitros vão coibir. Espero que os jogadores saibam que vamos jogar com árbitros diferentes. A virilidade imposta pela Europa é muito bem aceita pelos árbitros europeus”. O treinador lembrou que, se fosse hoje, não teria cometido alguns erros. “Contra o Uruguai, por exemplo, poderíamos não ter jogado em cima, tentando a vitória. Nós tínhamos três pontos e só precisávamos manter isso”. Espião O novo “espião” da Seleção Brasileira foi apresentado na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Trata-se do técnico Gilson Nunes, escolhido por Luiz Felipe Scolari para observar os adversários do Brasil na Copa ao lado de outro “espião”, Jairo dos Santos. Gilson Nunes guarda algo em comum com Scolari. Quando treinador da seleção de juniores, em 1985, cortou Romário do grupo que conquistaria o Mundial da categoria, na Rússia. O motivo da punição em 1985: Romário teria se exibido na janela do hotel sem roupa e fazendo gestos obscenos para algumas fãs. Mas Gilson Nunes não gosta de tocar no assunto, o que deixou claro. “Meu coração não pedia para fazer aquilo, mas a razão falou mais alto”, declarou. “Mas já faz 17 anos, é mais do que hora de pôr uma pedra nisso”. Gilson Nunes dirigiu a seleção do Marrocos na Copa do Mundo de 1986 e comandou a Costa Rica na primeira fase das Eliminatórias para o Mundial da Coréia do Sul e do Japão. Deixou o cargo por motivos de saúde e foi substituído por outro brasileiro, Alexandre Guimarães. Foi jogador de destaque no América-RJ, onde conquistou a Taça Guanabara de 1974, no Fluminense e no Vasco. “Agora, como espião, vai ser uma experiência nova. Vou tentar ajudar ao máximo o Luiz Felipe Scolari”.

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