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CV � extinto e dar� lugar a nova torcida

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| MARCOS RODRIGUES Repórter A torcida organizada Comando Vermelho, do CRB, abriu mão de recorrer da decisão do juiz da 11ª vara, Jerônimo Roberto dos Santos, que proibiu sua ida uniformizada aos estádios. Há um mês, o magistrado emitiu um parecer onde extinguiu a torcida do galo e a Mancha Azul, ligada ao CSA. Ontem o assessor de imprensa da Comando Vermelho, José de Arimatéia Lafayte, disse que a organizada irá mudar de nome, para continuar torcendo pelo time. “Para nós, o nome é o que menos importa. Nesse momento o interesse é o de realmente fundarmos uma outra torcida organizada”, revelou o assessor, informando que a nova organizada ainda não tem nome. Segundo Arimatéia, a nova agremiação deverá atender as exigências do que diz a lei. Os rumos do grupo que existe há treze anos serão definidos numa reunião nos próximos dias, no Beer CRB. Resistência Do lado do CSA o clima é outro. O advogado da Mancha Azul, Marcelo Vieira, recorreu da decisão da Justiça e acredita que poderá reverter o caso. “Pedimos a reconsideração do despacho do juiz porque os argumentos para a suspensão se baseiam nas ações que foram tomadas em São Paulo. O detalhe é que até lá o promotor Sérgio Carpez, que antes criticava as agremiações mudou de opinião”, revelou Vieira. Ele lembrou que a principal motivação para a ação do Ministério Público e da Justiça ocorreu depois dos incidentes do dia 29 de outubro, quando integrantes dos dois grupos entraram em confronto. “As torcidas não são a origem da violência, mas sim alguns indivíduos”, acrescentou o advogado da Mancha Azul. O recurso impetrado pela torcida azulina deverá ser apreciado pela Justiça, que irá devolvê-lo para o MP, autor da denúncia. Nesta etapa novas provas podem ser solicitadas, assim como a presença de testemunhas. Por conta desse trâmite, a defesa da Mancha não acredita que a decisão saia ainda este ano. Até lá continua prevalecendo a proibição.

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