Paris, França - Nem a força da dupla de ataque formada por Dario Silva e Recoba, nem a segurança do goleiro Carini. A maior preocupação do zagueiro francês Bixente Lizarazu no jogo contra o Uruguai pela Copa do Mundo é mesmo a fama de violência dos jogadores sul-americanos. “Eles têm a fama de ser muito violentos e de dar duro nas divididas. Mas nós teremos que ser espertos o suficiente para provocar a expulsão de algum adversário”, disse Lizarazu. O jogador do Bayern de Munique teme que a seleção uruguaia pratique “um jogo muito duro” contra os franceses. “Na verdade, a preocupação principal que nós temos é que eles (os uruguaios) pratiquem um jogo muito duro, para ganhar alguma vantagem com a situação”, revelou Lizarazu. O francês afirma que sofreu na pele a violência do futebol sul-americano há cinco meses, quando o Bayern de Munique venceu o Boca Juniors, da Argentina, na final do Mundial Interclubes, em Tóquio. “Nunca tinha jogado uma partida como aquela. Eles (os jogadores do Boca) foram incrivelmente violentos no contato físico e verbal”, disse Lizarazu. O zagueiro afirmou que não sentirá prazer em jogar contra os uruguaios, diferente do que acontecerá nas partidas contra Senegal e Dinamarca. “Eu acho que Senegal irá fazer tudo o que pode no jogo de abertura. Sobre a Dinamarca, não há muito a dizer. Nós os conhecemos já que sempre os enfrentamos. Mas o que eu tenho certeza é de que jogar contra o Uruguai não será um grande prazer”, finalizou Lizarazu.