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Dida n�o deve ficar

Brasília Dida deve fazer a sua despedida do Corinthians no jogo de hoje, contra o Brasiliense, em Taguatinga. Por mais que o técnico Carlos Alberto Parreira insista para que a diretoria mantenha o goleiro pelo menos até o fim do ano, as chances são mínimas. O grande obstáculo é o salário do jogador: R$ 240 mil mensais. Além disso, o próprio Dida ainda sonha em vencer no futebol europeu. Ele quer apagar a má impressão deixada em sua primeira passagem pelo Milan, em 2000, quando acabou repassado para o futebol suíço e viu até o seu lugar na Seleção Brasileira ameaçado. Envolvido só na conquista de mais um título pelo Corinthians, ontem também Dida não quis falar sobre o seu futuro. Repetindo o mesmo discurso da semana passada, o goleiro corintiano se limitou a falar só sobre o jogo contra o Brasiliense. No momento, estou concentrado apenas em ajudar os meus companheiros a ganhar mais esse título para o Corinthians. Quanto ao futuro, Dida saiu com uma das suas, nada original: O futuro só a Deus pertence. Ele não quis sequer dizer se está disposto a permanecer no Parque São Jorge. Não é segredo para ninguém que eu gosto do Corinthians, que me sinto bem aqui. Mas, como eu disse, não vou falar sobre o futuro agora. Minha prioridade é a decisão da Copa do Brasil.