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Nº 5759
Esportes

Vasco quer Wagner Diniz do CRB

| WELLINGTON SANTOS Repórter A expectativa no CRB a qualquer momento é o depósito da ordem de R$ 500 mil no caixa do clube, fruto da venda dos direitos federativos do ex-lateral-direito do time e hoje no Vasco, Wagner Diniz. O valor é o preço estipulado

Por | Edição do dia 15/12/2005 - Matéria atualizada em 15/12/2005 às 00h00

| WELLINGTON SANTOS Repórter A expectativa no CRB a qualquer momento é o depósito da ordem de R$ 500 mil no caixa do clube, fruto da venda dos direitos federativos do ex-lateral-direito do time e hoje no Vasco, Wagner Diniz. O valor é o preço estipulado pelo Galo para entregar o atestado liberatório total do atleta. A informação da compra dos direitos federativos por parte do clube cruzmaltino era um dos principais assuntos em parte da imprensa esportiva carioca ontem, que já anunciava o ala-direito alagoano como praticamente certo com o Vasco. “O Vasco tem a preferência de compra, mas até agora não chegou nada, nenhum tostão no caixa do clube”, afirmou o presidente-executivo do Galo, Celso Luiz, que fez questão de ressaltar que a informação da imprensa carioca de que o Vasco já havia “comprado” ou “fechado” o negócio com o CRB era “equivocada”, em função de o clube não ter recebido nenhum depósito. “O Eurico (Miranda) me ligou e disse que realmente o Vasco iria efetuar o negócio, mas só que o Vasco tem até o dia 31 de dezembro para depositar o dinheiro, já que o atleta tem contrato com o Vasco até o fim deste ano”, completou o vice-presidente de Futebol, Gustavo Feijó. Outra informação dada pelo dirigente regatiano era a de que um procurador por nome de Cláudio Dartanhan, que hoje responderia como procurador do jogador, estaria dificultando a transação com diretoria vascaína, forçando Diniz a não ficar no Vasco. A Gazeta de Alagoas tentou ouvir o jogador e a diretoria do Vasco sobre o assunto, mas as ligações não foram atendidas. A Gazeta, inclusive, já tentou marcar uma entrevista com o atleta que se encontra em Maceió, onde veio rever os parentes, mas Diniz preferiu não dar nenhum tipo de declaração, enquanto não resolver a situação no Vasco. O jogador atuou, neste semestre, no Brasileirão pelo clube carioca. Revelação conflituosa Diniz, 21, ganhou notoriedade nacional ao se destacar na Copa do Brasil pelo Treze-PB este ano. As boas atuações renderam um empréstimo para o Vasco. Só que o interesse do clube carioca fez despertar também, simultaneamente, a ira do ex-presidente do Vitória-BA Paulo Carneiro, que disse ter 50% dos direitos federativos do atleta. Surgiu então uma disputa entre Carneiro e o vice-presidente de Futebol, Gustavo Feijó, que afirmou na época que o jogador era 100% do CRB. A Gazeta, na época, teve acesso ao documento que estipulava 50% para o CRB e 50% para o Vitória. Mas Gustavo alegou que o clube baiano descumpriu o acordo e teria perdido o direito sobre o atleta. “Se houver o depósito do Vasco, a negociação será com 100% dos direitos federativos do Wagner”, reafirmou ontem Gustavo Feijó. ### Caso Walmir: história ainda confusa “Se o Marcelo Medeiros quiser conversar sobre a situação do atleta Walmir terá que sentar à mesa também com o Gustavo”. O recado foi dado ontem pelo presidente-executivo do CRB, Celso Luiz, ao comentar sobre as declarações do conselheiro Marcelo Medeiros, no caso da prorrogação de contrato do lateral-esquerdo, que até hoje não se apresentou ao CRB. O motivo da não apresentação do jogador ao clube, de acordo com Marcelo Medeiros, que disse à Gazeta ser um dos procuradores do jogador, seria a insatisfação do atleta com o vice-presidente de Futebol, Gustavo Feijó, principalmente em relação à prorrogação do contrato com o clube até 2008. Medeiros disse que pretendia ter uma conversa com o presidente-executivo para saber as razões da prorrogação do contrato, que, segundo ele, enquanto procurador, teria ocorrido sem seu consentimento. “Ele não ia assinar forçado”, justificou Gustavo. A Gazeta apurou que os principais motivos da insatisfação de Walmir seriam pendências financeiras pelo não-cumprimento de vários itens, que não teriam agradado nem ao atleta e muito menos ao procurador Marcelo Medeiros. A reportagem obteve informações ainda de que a empresa mineira pertencente a Medeiros e ao jogador e empresário João Batista, que teria feito a transação juntamente com o CRB do empréstimo do atleta para o Cruzeiro-MG, teria 40% do caso se houvesse o interesse do Cruzeiro sobre Walmir. O clube mineiro preferiu não ficar com o atleta. Depois da volta, Walmir não foi mais no Galo. |WS

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