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Nº 5759
Esportes

S�o Paulo � finalista em jogo dram�tico

DA EDITORIA DE ESPORTE Tóquio - O São Paulo sofreu, mas venceu o Al Ittihad, da Arábia Saudita, por 3 a 2 na manhã de ontem, em Tóquio, e se classificou para a final do II Mundial de Clubes da Fifa. O time brasileiro largou na frente, sofreu o empate e

Por | Edição do dia 15/12/2005 - Matéria atualizada em 15/12/2005 às 00h00

DA EDITORIA DE ESPORTE Tóquio - O São Paulo sofreu, mas venceu o Al Ittihad, da Arábia Saudita, por 3 a 2 na manhã de ontem, em Tóquio, e se classificou para a final do II Mundial de Clubes da Fifa. O time brasileiro largou na frente, sofreu o empate e passou sufoco; mas reagiu e confirmou o favoritismo. O atacante Amoroso - que provocou mal-estar na delegação Tricolor ao anunciar que havia assinado pré-contrato com uma equipe japonesa - foi o destaque do jogo ao marcar dois gols. Rogério Ceni, de pênalti sofrido pelo alagoano Aloísio, fez o terceiro. Noor e Al Montashari marcaram para o Al Ittihad. Na final - no domingo - o São Paulo vai enfrentar o vencedor do confronto entre o Liverpool, da Inglaterra, e o Deportivo Saprissa, da Costa Rica, que jogam hoje. ELENCO SE CALA A vitória não foi suficiente para consolidar a tranqüilidade no São Paulo. Após a estréia, os jogadores decidiram não falar com a imprensa brasileira alegando que estavam insatisfeitos com reportagens que abordaram o desconforto causado entre os jogadores pelo pagamento da premiação e eventual saída de Amoroso no final do ano. A postura de adotar o silêncio, porém, não foi assumida pelo próprio elenco. Com respostas evasivas, o goleiro Rogério Ceni e o atacante Grafite foram os únicos que informaram que o elenco não ia falar e que a decisão não havia partido dos próprios jogadores. “Mandaram a gente falar amanhã (hoje) no hotel”, confirmou Rogério Ceni, que ainda conversou rapidamente com a TV Globo. Aloísio quebrou o silêncio para afirmar que gostou de sua estréia pelo São Paulo e Amoroso falou para a TV da Fifa. A comissão técnica e a diretoria, no entanto, deixaram claro que não tem responsabilidade sobre a censura e que apenas os jogadores poderiam ter tomado tal atitude. “Não aceito isso e asseguro que não houve nenhum envolvimento da diretoria. Estas coisas não acontecem no São Paulo. Estou sabendo disso agora e só pode ter sido algo decidido exclusivamente pelos jogadores”, declarou o diretor de planejamento do clube, João Paulo de Jesus Lopes. O próprio técnico do São Paulo, mesmo que de forma discreta, não aprovou a decisão dos atletas, mesmo enfatizando que acredita ter havido exagero na forma como foi divulgada a negociação dos prêmios pelo eventual título e a situação do atacante Amoroso. “É uma forma de protestar, mas ainda acho que a melhor arma do homem sempre foi o diálogo. Eu não faria isso, e a decisão não teve nada a ver comigo”, afirmou Paulo Autuori, que se preocupa em passar a imagem que não há instabilidade no elenco. “Se criou uma imagem generalizada de que o clima está ruim, e isto não é verdade”. Souza campeão O meio-campista alagoano Souza nem jogou a partida de ontem, mas fez bastante sucesso na capital japonesa. O jogador, que é apenas reserva do São Paulo, foi um dos campeões de venda de camisas na porta do estádio Nacional de Tóquio. Do São Paulo, só havia camisas de três atletas: a 2 de Cicinho, a 11 de Amoroso e a 21 de Souza.

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