app-icon

Baixe o nosso app Gazeta de Alagoas de graça!

Baixar
Nº 5759
Esportes

ASA usa o rio na prepara��o do elenco

| FERNANDA MEDEIROS Repórter A reportagem da Gazeta de Alagoas esteve nas duas cidades, para verificar in loco um pouco do dia-a-dia da pré-temporada de ASA e CRB. A escolha da direção dos dois clubes em relação aos locais de refúgio não poderia ter sid

Por | Edição do dia 25/12/2005 - Matéria atualizada em 25/12/2005 às 00h00

| FERNANDA MEDEIROS Repórter A reportagem da Gazeta de Alagoas esteve nas duas cidades, para verificar in loco um pouco do dia-a-dia da pré-temporada de ASA e CRB. A escolha da direção dos dois clubes em relação aos locais de refúgio não poderia ter sido melhor. O clima nas duas cidades é temperado. A temperatura, tanto em Traipu como em Piranhas, é alta - entre 30ºC a 40ºC. Apesar do calor, pode-se dizer que os jogadores das duas equipes puderam não apenas treinar, manter a forma com exercícios pesados, mas descansar, relaxar e conhecer um pouco do paraíso que existe em Alagoas. “O clima tem suas vantagens e desvantagens. A temperatura elevada traz desgaste e desconforto, mas nada que impeça de fazermos um bom trabalho”, afirma o técnico do ASA, José Carlos Amaral. E acrescenta: “A vantagem é que a paisagem do Rio São Francisco é linda e ajuda a descontrair”. A opinião do treinador do Alvinegro está mais do que abalizada por ele próprio, pois a pousada onde está hospedada a comissão técnica do ASA fica às margens do Velho Chico e quem lá se hospeda tem o privilégio de desfrutar de uma das mais belas paisagens do local. Já os jogadores estão hospedados em duas casas na periferia da cidade, em um ambiente simples, mas muito aconchegante e acolhedor. E eles também podem desfrutar as belezas do São Francisco. Para isso, basta uma pequena caminhada pelas ruas estreitas da cidade, chegando às margens do rio. Treinos no rio Os atletas do ASA não somente apreciam a deslumbrante paisagem, mas fazem treinamentos dentro das águas do Velho Chico. “Eles fazem trabalhos no Rio São Francisco, dentro da água. São trabalhos de força e resistência muscular”, explica o preparador físico Adriano Oliveira. A tranqüilidade na cidade é tanta que nem os aparelhos celulares funcionam. “O local atende as nossas necessidades. Não temos do que nos queixar”, declara o técnico José Carlos Amaral, acrescentando que a tranqüilidade e a calmaria só são quebradas com as brincadeiras que os atletas fazem entre eles mesmos, para descontrair o ambiente com muita “sombra e água fresca”, até o próximo dia 30, quando se encerra a pré-temporada do Alvinegro. Pescaria, Angicos e Cânions Do lado vermelho e branco, o refúgio também é às margens do Velho Chico. O Galo da Pajuçara ficou em Piranhas cerca de 15 dias. A delegação estava para retornar ontem a Maceió. Nas horas de folga, os jogadores e a comissão técnica do CRB puderam viver momentos de lazer. O grupo pôde, por exemplo, fazer um passeio de barco - com capacidade para 185 pessoas - pelos famosos Cânions do São Francisco, cenário de beleza incontestável. “É um local lindo. Fomos todos no domingo passado - dia 11 - e foi um passeio maravilhoso”, conta, ainda encantado com as belezas do local, o supervisor de Futebol do CRB, Mauro Ramos. Outro que fugiu um pouco da rotina de treinamentos, massagens e amistosos, foi o massagista Assis. Ao lado de dois atletas, entre eles Cristiano, ele colocou a preguiça de lado e juntou forças para subir os 365 degraus de uma escadaria que dá acesso a um famoso restaurante da cidade. “Foi uma subida e tanto, mas criamos coragem e subimos”, garante Assis. Na sexta-feira, a comissão técnica foi convidada a fazer uma visita a Angicos, em Sergipe, onde foi morto o cangaceiro Lampião e sua companheira, Maria Bonita, mas acabou não indo. Alguns atletas e membros da comissão técnica do Galo também puderam fazer uma divertida pescaria no São Francisco. Os aprendizes de pescadores, segundo o técnico Celso Teixeira, foram o meia Neizinho, o supervisor Mauro Ramos, o preparador físico Arthur Santiago e ele próprio, que demonstrou ser um péssimo pescador. “Eles conseguiram pescar, mas eu não pesquei nada. Não sou bom nessas coisas”, revela o treinador. ### Ambiente calmo ajuda no entrosamento Num clima de calmaria e descontração, os jogadores do ASA aproveitam para descansar e se conhecer melhor. Alguns já são velhos conhecidos, pois faziam parte do grupo que disputou o Campeonato Alagoano deste ano, da Série C do Brasileiro e da Copa Alagipe. No caso do meia-atacante Cascata, ele não jogou no ASA, mas conhecia o volante Souza, quando jogou na Catuense-BA. “Os da casa a gente já conhece, estão todos entrosados. Os que vieram de fora a gente vai conhecendo e faz a união de todos”, garante Souza. Como Traipu é pequena, sem badalações, os atletas passam muito tempo juntos e fazem brincadeiras entre eles, para criar um clima de diversão e descontração. “Eles aproveitam para se conhecer melhor e isso ajuda a entrosar e unir o grupo”, disse o técnico Amaral. |FM

Mais matérias
desta edição