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Nº 5814
Esportes

Campeonato Brasileiro ainda sem defini��o

Rio de Janeiro - A desorganização no futebol brasileiro continua e, se o exemplo dado pelos principais dirigentes do esporte persistir, há  de se perpetuar. Os presidentes interinos da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Sebastião Bastos, do Clube d

Por | Edição do dia 16/05/2002 - Matéria atualizada em 16/05/2002 às 00h00

Rio de Janeiro - A desorganização no futebol brasileiro continua e, se o exemplo dado pelos principais dirigentes do esporte persistir, há  de se perpetuar. Os presidentes interinos da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Sebastião Bastos, do Clube dos 13, Fábio Koff, e da Comissão de Reestruturação do Futebol Brasileiro (CRFB), Delfim Peixoto, ensaiaram um discurso de reconciliação, mas bastou se separarem para as divergências sobre os rumos do futebol aparecerem. Koff se encontrou com os presidentes dos quatro grandes clubes do Rio e saiu da reunião ciente de que as divergências ainda são grandes. Já os presidentes do Flamengo, Edmundo dos Santos Silva, e do Vasco, Eurico Miranda, se mostraram tranqüilos e reafirmaram a participação dos clubes do Rio em um Campeonato Brasileiro promovido pela CBF. Ao chegar à CBF, Koff disse que o mais importante era conseguir o reconhecimento da Liga Nacional de Futebol Profissional, depois pensaria na realização do Campeonato Brasileiro. O dirigente era um árduo defensor de uma competição organizada somente pela Liga. Depois da reunião, Bastos, Koff e Peixoto conversaram com os jornalistas e frisaram que a reunião foi “proveitosa e tudo caminhava para um entendimento”. O presidente interino da CBF admitiu o reconhecimento da Liga desde que “uns ajustes” em seu estatuto sejam realizados. As divergências e a certeza de que o impasse ainda é grande ficaram claras quando os dirigentes se separaram, começaram a defender seus interesses e tentaram fazer acreditar que seus objetivos foram alcançados. Koff afirmou que as alterações a serem feitas nos estatutos da Liga não a impedirá de organizar as competições nem a tornará “dependente” da CBF. A hipótese de a nova entidade funcionar apenas como um órgão oficial e exercer o mesmo papel do Clube dos 13 também foi descartada. Outras reuniões foram marcadas até que o impasse termine. Na próxima semana, Koff se encontra com os participantes do Clube dos 13 para apresentar as propostas feitas pela CBF e os grandes clubes do Rio.

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