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Nº 5759
Esportes

CRB tem dupla motiva��o na sua estr�ia

| WELLINGTON SANTOS Repórter Se não chover, o sol na Pajuçara hoje terá um brilho diferente aos olhos da torcida regatiana, na partida das 15h15 contra o Bom Jesus. E os motivos são especiais. Desde 1992 que o CRB não realiza partidas oficiais pelo A

Por | Edição do dia 15/01/2006 - Matéria atualizada em 15/01/2006 às 00h00

| WELLINGTON SANTOS Repórter Se não chover, o sol na Pajuçara hoje terá um brilho diferente aos olhos da torcida regatiana, na partida das 15h15 contra o Bom Jesus. E os motivos são especiais. Desde 1992 que o CRB não realiza partidas oficiais pelo Alagoano no hoje bom e velho, mas rejuvenescido Estádio Severiano Gomes Filho, palco de partidas históricas do Galo da Praia. Gramado remodelado, estruturas montadas e cadeiras cativas em vermelho e branco formando as iniciais do clube (CRB) saudarão aos velhos e novos alvirrubros. O outro é a estréia para valer da trajetória do time no Campeonato Alagoano, cujo caneco o alvirrubro não fatura desde 2002. Para isso, o Galo foi um dos primeiros a se preparar para a competição, sendo apontado por especialistas como o número 1 na lista dos favoritos. Nem mesmo os turbilhões que rondaram a Pajuçara com a saída de atletas importantes, duas semanas atrás, foram capazes de tirar o entusiasmo e o favoritismo do CRB para o início da competição. O time A equipe do Galo para a estréia contra o Bom Jesus passou por uma pré-temporada que tiveram como sedes as cidades de Piranhas, município encravado entre montanhas e o Rio São Francisco, e União dos Palmares. Do elenco de 25 jogadores que começaram a preparação, três foram embora: Juninho Cearense, Gustavo e Emerson. Para substituí-los, a diretoria foi buscar os zagueiros Paulão e Ben-Hur. dúvidas Até sexta-feira, o treinador Celso Teixeira já tinha o time-base no papel, mas ainda não tinha definido a escalação em duas posições. A primeira foi na ala-direita com Milton, Serginho ou Celso, esse último foi o que, aparentemente, mais agradou ao técnico. A outra dúvida do treinador foi em relação ao meio-campo entre Neyzinho e William. O problema é que William treinou muito bem no coletivo-apronto, mas Neyzinho foi durante a pré-temporada o jogador que mais atuou no elenco. Velocidade Um dos pontos fortes do técnico observados durante os treinamentos, principalmente na Pajuçara, foi o fato de o time ter sido bastante exigido em jogadas ensaiadas, saída em velocidade da defesa para o ataque e a comunicação em campo. O time deve começar sua trajetória no Alagoano com Pantera; Celso (Milton); Jeferson, Everton e Renatinho; R. Santos, Roberto Ramos, Edson Baiano e Neyzinho (William); Tico Mineiro e Cristiano. ### Bom Jesus, uma pedra no caminho Ano passado, coincidentemente na estréia do time alvirrubro no Campeonato Alagoano, o Bom Jesus não foi nada caridoso e sim uma espécie de pedra no caminho na peregrinação regatiana em três oportunidades. Bateu o Galo por 3x1 em plena estréia na cidade de Matriz do Camaragibe. No jogo de volta em Maceió, arrancou um empate por 1x1, no Rei Pelé. O CRB só conseguiu uma vitória na fase quadrangular do 1º turno, quando cobrou com juros e correção monetária os tropeços anteriores. Aplicou 5x1, em partida em Maceió. No duelo de volta do mesmo quadrangular, o Galo voltou a perder por 4x3 em jogo na cidade de Matriz do Camaragibe. No quadrangular do 1º turno as equipes eram dirigidas por Luiz Carlos Cruz por parte do CRB e Flávio Barros, pelo Bom Jesus. O time de Matriz do Camaragibe, embora tenha mantido uma base da equipe do ano passado, quando chegou a participar do quadrangular com boas atuações, perdeu muito da ajuda financeira que recebia. Dificuldades Colaboradores e a Prefeitura da cidade se afastaram quando estourou denúncias de que autoridades locais, entre elas o patrono do clube, Cícero Cavalcante, foi acusado pela Polícia Federal de desviar dinheiro público da merenda escolar. Ainda na ocasião, no 2º turno do campeonato, a equipe praticamente se desfez dos principais jogadores que fizeram a bela campanha no 1º turno, além de perder o treinador que mais tarde seria o campeão alagoano pelo ASA de Arapiraca: Flávio Barros. Pelo pouco que se sabe da equipe, a ajuda não foi grande para este ano, e o time brigará para não cair. |WS ### Bonja quer fazer campanha decente Mesmo sem muitos recursos, a exemplo do ano passado, o Bom Jesus tem pelo menos teoricamente um time que pode surpreender a muita gente este ano. “O time está animado e pretendemos fazer uma campanha decente este ano em respeito a torcida fiel da nossa cidade”, acredita o presidente do Bom Jesus, Epson Pereira. Com um elenco de 28 atletas, o time de Matriz do Camaragibe tem pelo menos no papel jogadores que se destacaram na temporada passada pela equipe. Entre os que atuaram ano passado, estão o bom goleiro Dinho, o zagueiro Roldão, Adriano Cabeça e o lateral Zé Sérgio, que teve uma passagem meteórica pelo CSA na segunda divisão do ano passado. Outro que compõe o grupo do Bom Jesus para esta temporada é o veterano goleiro Índio, que marcou época defendendo o CRB. “Se não tivemos uma ajuda financeira com o mesmo entusiasmo da campanha passada, pelo menos o Bom Jesus tem no plantel alguns jogadores que se destacaram. Isso pode fazer a diferença para que a gente possa fazer um bom papel neste campeonato”, ressaltou o presidente Epson Pereira. Estádio Além de problemas para angariar recursos para a formação do elenco a fim de encarar o Campeonato Alagoano deste ano, o Bom Jesus ainda está às voltas com outro problema. O Estádio Edvanil Navarro é um dos mais delicados em termos de estrutura para sediar jogos. Uma nova vistoria deve ser feita amanhã para ver o que foi feito das exigências da comissão liderada pela Polícia Militar. Para garantir condições mínimas, o clube teve, a exemplo dos outros times, de assinar um termo de Ajuste de Conduta no Ministério Público. |WS ### Coruripe mantém base do Brasileiro FERNANDA MEDEIROS Repórter O atual vice-campeão alagoano, Coruripe, vai a Santana do Ipanema, na tarde deste domingo, para enfrentar o time do Ipanema, no primeiro confronto deste Campeonato Alagoano. Com uma equipe que é a base do Brasileiro da Série C de 2005, que ficou entre os 16 melhores clubes da competição, o Coruripe pensa em repetir o bom desempenho no Alagoano, já que os jogadores estão juntos há algum tempo. No comando técnico, porém, o time tem uma modificação. No lugar de Wanderley Paiva, a diretoria colocou Marcos Magalhães, que treinou o Inter de Limeira-SP, seu último clube. Dos 22 atletas que formam o elenco do “Incrível Hulk”, como é carinhosamente chamado o time do Litoral Sul pela torcida alviverde, foram contratados sete reforços, para esta temporada: o goleiro Charles (ex-União São João), os laterais Antônio Marcos (ex-Catuense-BA) e Índio (ex-Real Brasil-PR), os zagueiros Emerson Costa (ex-Ituiutaba-MG) e Luciano Silva (ex-Glória-RS) e os atacantes Jouse (ex-São Domingos-AL) e Calmon (ex-Galo Maringá-PR). Em compensação, a diretoria emprestou os atletas Hudson (goleiro), Fuscão e Alexsandro (atacantes). Velhos conhecidos Os demais atletas já estão no plantel há muito tempo. São eles: Santos (goleiro); Vovô e Pará (laterais); Rodrigo Antoneli e Cleber Carioca (zagueiros); Jaelson, Jânio, Babau, Val e Matteus (meio-campistas); Mauro César, Elzon e Luciano Rosa (meia-atacantes); e Ivan e Edson Di (atacantes). Para o presidente do clube, Maicon Beltrão, a expectativa é muito boa para a estréia. No entanto, ele afirma que não há favorito. “Jogo se decide dentro das quatro linhas”, opinou.

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