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Nº 5759
Esportes

Felip�o e Emerson pedem mais marca��o do ataque

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Por | Edição do dia 18/05/2002 - Matéria atualizada em 18/05/2002 às 00h00

Barcelona – O técnico Luiz Felipe Scolari e o volante Emerson enfatizaram a necessidade de os atacantes da seleção brasileira se acostumarem a marcar a saída de bola do adversário. Para eles, esse tipo de pressão pode ser fundamental na Copa do Mundo. “Nós temos de melhorar posicionamento na saída de bola do adversário. Ter uma pegada muito melhor, pra que a gente não marque do meio pra trás. Estamos cobrando dos atacantes uma participação melhor e maior”, explicou Scolari. “A Turquia, por exemplo, tem uma marcação pressão muito boa, quase que espetacular. Vamos ter que fazer com que nossos adversários sintam essa marcação”. Para Emerson, “com a bola, a Seleção Brasileira sabe jogar. Mas temos de aprender também a jogar sem a bola. A parte da marcação é importante, ter a percepção que temos de marcar. O professor está insistindo nesse aspecto, porque a gente sabe que é um defeito e temos de melhorar bastante”. “A gente não pode cobrar dos jogadores de frente uma marcação forte, até porque não é característica deles fazer isso. Mas uma ajuda. Se eles não deixam um zagueiro sair jogando, pra gente do meio-de-campo facilita bastante”, explicou o capitão. Ronaldinho Gaúcho confirmou as cobranças de Scolari, mas diz não se importar por ter de ajudar na marcação. “Estou me sentindo bem e à disposição do treinador. Ele pede pra gente marcar na frente para poder roubar a bola do adversário. Minha função é dar um auxílio e marcar o cabeça-de-área do adversário”, conta. Além da marcação, Scolari acredita que o time precisa melhorar sua dinâmica de jogo. “Não só jogadas de tabela, mas participação de alguém que saia do meio para ajudar os laterais a trabalhar a bola”, explica o treinador. Scolari explicou que o jogo-treino contra o Espanyol B serviu mesmo para analisar os erros do time e não ressaltar as qualidades. De qualquer forma, ressaltou o que está vendo de bom no seu elenco de convocados. “O time, quando chega à frente, tem boa qualidade. E noto que eles têm uma vontade de acertar muito grande, um socorre e ajuda o outro. Não só tecnicamente, mas conversando”.

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