Madri - Os jogadores da seleção espanhola, que se apresentaram ao técnico José Antonio Camacho, em Jerez, iniciaram a fase final de preparação para a Copa do Mundo do Japão/Coréia do Sul pelo exame médico. Os atletas tiveram de realizar exames de sangue e urina, além de um eletrocardiograma. Para evitar surpresas, a Federação Espanhola de Futebol providenciou também a realização de um controle antidoping. Um médico do Conselho Superior de Esportes esteve no hotel, onde a seleção está concentrada, para executar o mesmo tipo de controle a que os atletas estarão sujeitos no Mundial. Em dezembro do ano passado, o meia Guardiola foi pego num exame antidoping por uso de nandrolona. Depois de cumprir suspensão, o jogador chegou a ser cogitado para participar do Mundial, mas sofreu uma contusão. A comissão técnica da Fúria quer definir, a partir deste exame médico, o estado físico dos jogadores, que estão chegando à seleção após uma desgastante temporada por seus clubes. Os resultados serão utilizados, juntamente com as informações passadas pelos departamentos médicos dos clubes, pelo médico da seleção, Juan José Ramos, para precisar a situação de cada convocado. Após essa definição, os jogadores serão divididos em grupos de trabalho de acordo com as suas condições físicas, de modo a se trabalhar com atletas que têm as mesmas necessidades para atingir um bom nível. Em geral, de acordo com  matéria do jornal espanhol  Marca, os jogadores que fizeram mais de 40 partidas apresentam sintomas de fadiga,  mas os casos não são iguais. Alguns tiveram contusões, que interromperam a preparação, outros simplesmente necessitam de um descanso e outros terão de ser melhor trabalhados para conseguir uma performance elevada no Mundial. Em princípio, a comissão técnica definiu que somente os trabalhos físicos serão diferenciados, mas os treinos de campo serão iguais para se permitir a definição de estratégias táticas.