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Nº 5905
Esportes

T�nis do Brasil vive momento ruim

| UOL O fracasso do Brasil no único torneio de primeira linha que sedia reflete o atual momento da modalidade no País. Nem o fato de jogar em casa ajudou os anfitriões, que não conseguiram passar sequer da segunda rodada. O desempenho ruim foi inédito pa

Por | Edição do dia 24/02/2006 - Matéria atualizada em 24/02/2006 às 00h00

| UOL O fracasso do Brasil no único torneio de primeira linha que sedia reflete o atual momento da modalidade no País. Nem o fato de jogar em casa ajudou os anfitriões, que não conseguiram passar sequer da segunda rodada. O desempenho ruim foi inédito para o País, que já ergueu dois troféus em casa pelas mãos de Gustavo Kuerten. Além disso, em 21 meses, o Brasil só conseguiu chegar às quartas-de-final em cinco oportunidades. Desde que o torneio foi criado, em 2001, o Brasil jamais havia ficado fora das semifinais. E isso aconteceu justamente em um momento declínio, em que não há nenhum tenista do País nem próximo do grupo dos 50 melhores do ranking mundial, atravessando o pior momento dos últimos nove anos. Antes de o torneio começar, Guga, principal estrela do Aberto do Brasil, já havia falado sobre o declínio que o País vem sofrendo nos últimos anos. “Já falava isso há muito tempo, e agora o tênis brasileiro voltou ao normal”, afirmou o tenista catarinense. “A gente se iludiu com o fato de ter um tenista na liderança do ranking por algum tempo. E isso foi mais obra do acaso do que um planejamento”, completou Guga, referindo-se ao fato de ter segurado o País entre os melhores do mundo na modalidade antes de sofrer a primeira cirurgia no quadril. Copa Davis Até na Copa Davis, Guga não põe o Brasil com condições de brigar com os melhores do mundo. “Não vejo que seja uma equipe preparada para se firmar no Grupo Mundial, como aconteceu durante sete anos”, disse o tenista eliminado na primeira fase no Aberto do Brasil. Na Costa do Sauípe, Flávio Saretta, 85º na lista da Associação dos Tenistas Profissionais, foi quem mais brilhou. Chegou à Bahia desacreditado, mas ganhou a confiança da torcida depois de derrotar o espanhol Juan Carlos Ferrero na estréia. Em seguida, não repetiu o desempenho e caiu diante de Nicolas Almagro. Ricardo Mello foi outro que superou a estréia. Semifinalista na edição passada em um ano pouco proveitoso para o Brasil, ele não teve chance no segundo jogo e caiu com facilidade diante do sérvio Boris Pashanski. Pior que isso foi a queda para o 183º lugar no ranking, que o tirou dos torneios da elite por algum tempo.

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