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Nº 5759
Esportes

Clima verde-amarelo para a Copa 2006

FERNANDA MEDEIROS WELLINGTON SANTOS Repórteres De blusas a calcinhas, de shortes a roupas de bebês, de biquínis a cuecas, de todos os tipos e preços, do barato ao mais sofisticado. Tudo em verde-amarelo para celebrar a chegada do maior evento e

Por | Edição do dia 26/03/2006 - Matéria atualizada em 26/03/2006 às 00h00

FERNANDA MEDEIROS WELLINGTON SANTOS Repórteres De blusas a calcinhas, de shortes a roupas de bebês, de biquínis a cuecas, de todos os tipos e preços, do barato ao mais sofisticado. Tudo em verde-amarelo para celebrar a chegada do maior evento esportivo do planeta: a Copa do Mundo, que será realizada de 9 de junho a 9 de julho, na Alemanha. Não será difícil para o torcedor mais fanático pela seleção canarinho ou mesmo aqueles que nem gostam de futebol se deparar pelas ruas de Maceió com a diversidade de artigos esportivos e até peças íntimas já disponíveis, que lembrem as cores que predominarão no mês de junho e início de julho, época da grande festa do Mundial. Vitrines enfeitadas Tanto nas lojas do centro de Maceió como nas lojas das galerias mais chiques da cidade, as vitrines estão enfeitadas com produtos alusivos à seleção brasileira. São camisas, bolsas, sandálias, biquínis, bonés, sungas, bandeiras, mochilas, tudo nas cores da seleção de Carlos Alberto Parreira. E melhor: com preços variados. Em uma loja do Centro, por exemplo, a variedade de produtos é grande e o movimento de clientes também tem sido muito bom. “Desde dezembro começamos a vender artigos em homenagem ao Brasil na Copa do Mundo. Chegamos a vender de dez a 15 peças por dia”, comemora a proprietária do estabelecimento, Elisandra Vieira, mostrando os produtos como um conjuntinho para criança (camisa e calção) ao preço de R$ 16,90. As blusas femininas e infantis, segundo ela, também estão sendo vendidas a preços atrativos: entre R$ 10 a R$ 20. “O movimento de clientes está muito bom, mas acreditamos que à medida que a Copa for se aproximando, as vendas vão crescer”, prevê Elisandra. Em outra loja no Centro da cidade, que comercializa moda praia, o biquíni e a saída de banho com as cores da bandeira brasileira não poderiam faltar. Um biquíni custa R$ 48, mas pode ser adquirido com as peças (sutiã e calcinha) de forma separada, sendo a parte de cima vendida a R$ 28 e a parte de baixo a R$ 20. “Mas também tínhamos biquínis que custavam apenas R$ 10, só que já foram todos vendidos”, informou a funcionária da loja Edjanete dos Santos. Já uma saída de banho, ela revela que pode ser comprada por R$ 27. Calcinha e cueca Funcionária de uma loja situada em uma galeria de um hotel luxuoso de Maceió, Helânia Santos de Lima, explica que a butique vende somente produtos com a marca do Brasil. Ou seja, com as cores no nosso País. “Como estamos em um hotel, os turistas compram muito, principalmente os estrangeiros, mas o pessoal da terra também compra”. E até os rivais argentinos que passam na loja sempre saem de lá com um produto brasileiro. “Eles [argentinos] dizem uma piadinha, mas acabam comprando algo”, revela Helânia. A vitrine da loja é recheada de artigos alusivos ao Brasil. Mas o que chamam a atenção são a calcinha e a cueca com a bandeira do Brasil estampada na parte da frente. “A calcinha custa R$ 15 e a cueca sai por R$ 19”, diz a vendedora. Segundo ela, outros produtos mais vendidos são os bonés, que custam de R$ 13 a R$ 23, e as camisetas, também com preços variados. A loja existe há seis anos, mas vendia produtos diversos. De um tempo para cá, Helânia diz que passou a vender somente artigos com a marca do Brasil. “Independentemente de ser ou não época de Copa do Mundo, a gente comercializa esses produtos, mas em ano de Copa, as vendas sempre aumentam”, afirma, acrescentando que a loja tem também um quiosque situado em frente do Alagoas Iate Clube. ### Camisa oficial é o desejo do torcedor Para o torcedor mais exigente, que não aceita imitações e que prefere o produto oficial da seleção brasileira, mesmo que tenha que “pagar os olhos da cara”, as lojas de Maceió já estão comercializando a tão famosa camisa oficial do selecionado de Parreira. Da marca Nike, patrocinadora oficial da seleção brasileira, a peça custa R$ 165,80, em uma loja de material esportivo do centro de Maceió. Esse preço, segundo Nice de Lima, funcionária da loja, é para compra a vista ou a prazo. “Apesar do preço, a camisa está tendo muita saída”, afirma. De acordo com Nice, as peças chegaram na terça-feira, e até quinta já foram vendidas 15 unidades. A mesma loja também vende a bandeira oficial do Brasil. Medindo 98cmx90cm, a bandeira custa R$ 59,90. Já a bandeirinha com mastro, daquelas que servem para colocar no vidro do carro, sai por R$ 9,90. INOvação nas bolsas Uma vitrine que chama a atenção das pessoas que passam pela Rua Cincinato Pinto, também no Centro, é a de uma loja especializada em bolsas. Nas cores verde e amarelo, com o símbolo da bandeira nacional, elas têm designs inovadores, chiques. “Foi uma idéia minha fazer esse tipo de bolsa, eu criei o desenho. A gente tem que se virar para ganhar dinheiro, inovar, senão fica para trás. O produto é diferente, por isso ainda está saindo aos poucos, mas acredito que com a proximidade da Copa as mulheres de bom gosto vão comprar”, aposta o proprietário da loja, Olinto Pagels, acrescentando que as bolsas custam entre R$ 40 a R$ 60. Vendedora de uma outra loja no Centro, Gislene da Conceição afirma que as mulheres são as melhores consumidoras dos produtos alusivos à Copa do Mundo. “Elas compram mais. Gostam das blusinhas de malha e das camisetas, que custam R$ 12, R$ 22 e R$ 25. Temos também os conjuntos infantis, com camisa e short, que custam entre R$ 15 e R$ 20”, revela. FM/WS ### Poucos alagoanos vão à Alemanha Se de um lado as ruas de Maceió já vivem o boom de vendas com a aproximação da Copa do Mundo, o mesmo não pode ser dito em relação a quem poderia facilitar o acesso de torcedores alagoanos ao grande palco do evento: as agências de viagens. “Até que no meio para o fim do ano passado muita gente se interessou em saber quanto custaria um pacote para ir à Alemanha assistir a Copa, mas quando souberam da média de preço, desistiram e hoje quase ninguém procura mais”. O depoimento foi de Cláudio Perreli, diretor de uma grande agência de viagens na capital, ao revelar que por sua agência ninguém vai à Copa. A média de preços para um evento desse porte na Alemanha atualmente não sai por menos de R$ 12 mil. “Nas Copas dos Estados Unidos e França, comparando-se com essa, a média até que foi boa”, completou Perreli. “Foi impossível fechar um pacote. As pessoas acharam o custo altíssimo, apesar de muitos telefonemas em dezembro. Uma ou outra pessoa daqui é que vendeu de forma isolada”, confessou a gerente de outra agência tradicional na cidade. |FM e WS

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