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Nº 5759
Esportes

CRB inicia amanh� foco para a S�rie B

| WELLINGTON SANTOS Repórter Depois de anunciar o nome do novo presidente do clube, dois reforços e uma lista de dispensas com nove nomes na sexta-feira, a ordem no CRB agora é arrumar a casa para a Série B do Brasileiro. A estréia é dia 15 de abril, co

Por | Edição do dia 02/04/2006 - Matéria atualizada em 02/04/2006 às 00h00

| WELLINGTON SANTOS Repórter Depois de anunciar o nome do novo presidente do clube, dois reforços e uma lista de dispensas com nove nomes na sexta-feira, a ordem no CRB agora é arrumar a casa para a Série B do Brasileiro. A estréia é dia 15 de abril, contra o Guarani, em Campinas. Amanhã, o grupo já se reapresenta ao treinador Ferdinando Teixeira totalmente focado na competição nacional. A expectativa nesta segunda-feira é para o anúncio de novos reforços, depois de Lau e Selmo Lima. Na sexta-feira, a diretoria anunciou as dispensas de nove atletas que passaram por uma minuciosa avaliação. Um deles foi o goleiro Nando, que não fez uma só atuação no Alagoano, muito embora o titular Pantera não tenha dado sopa para que o torcedor conhecesse o potencial do goleiro paulista. O interessante é que Nando chegou a ser motivo de polêmica envolvendo o Galo e o Corinthians no início do campeonato, quando os dois clubes lutaram para ter o goleiro. Os alas Tiago e Mário Neto também não mostraram a que foram contratados. O primeiro teve várias chances como titular, mas demonstrou muita fragilidade para marcar e, principalmente, para apoiar, função essencial para o chamado “ala” no futebol moderno. Já Mário Neto, apesar de jogar pouco, nada acrescentou. O zagueiro Jefferson foi outro que fez parte da lista. Oscilou boas, regulares e más apresentações. Surpresa A surpresa da lista ficou por conta do experiente volante Roberto Ramos, 36, que após fazer uma viagem a Belém do Pará e passar mais de duas semanas sem aparecer no Galo, sob a alegação de rever familiares, voltou para não jogar mais à frente da zaga alvirrubra. Até então titular absoluto e considerado um leão em campo antes da viagem, Ramos apareceu com um problema e teve que fazer uma intervenção cirúrgica. Já o outro volante, Edson Baiano, também foi mandado embora. Degastado com a torcida, o atleta foi uma espécie de coringa no time alvirrubro em algumas partidas, nas quais chegou a atuar como lateral, posição que detesta, e até como homem mais avançado no meio-campo, principalmente com o ex-treinador Celso Teixeira. Com o atual, quase não foi aproveitado e amargou a reserva. Já os atacantes Wellington, Marquinhos e Adriano Costa também sobraram no elenco. Wellington começou até bem, mas depois foi figura apagada. Marquinhos, apesar de ter feitos alguns gols, nem de longe lembrou o impetuoso atacante na sua primeira passagem no Galo. Já Adriano Costa surgiu como a grande promessa depois de ser destaque da Copa São Paulo de Futebol Júnior, mas terminou ficando no ostracismo após suas apagadas atuações no time titular do CRB. ### Cabral: o retorno de quem não foi Porém a notícia que mais agitou os bastidores alvirrubros essa semana foi o anúncio do substituto do presidente-executivo Celso Luiz, que se afastou na sexta-feira porque é candidato a cargo eletivo nas próximas eleições. O interessante na volta de José Cabral - que comandou o CRB em 2003 e 2004 - é que ele assume justamente no lugar de quem o sucedeu nas últimas eleições: Celso Luiz. Essa, inclusive, foi uma das eleições mais conturbadas da história do Galo praiano, realizada no fim de dezembro de 2004. Por várias semanas foram especulados nomes de vários pretendentes ao cargo. Tradicionais regatianos José Cabral da Rocha Barros assume o comando dos destinos do CRB com a promessa de lutar para que regatianos ditos tradicionais voltem a colaborar no dia-a-dia do clube. Entre eles, nomes como o do ex-presidente Darlan Brandão; Kennedy Calheiros; Fernando D’Aldeia, outro ex-presidente; Fernando Dakal, Manoel Gomes de Barros e Fernando Nebson. Alguns desses eram frontalmente contra a presença do ex-diretor de Futebol Gustavo Feijó no comando alvirrubro, desde a época (janeiro de 2005) em que ocorreram as eleições que levaram Celso Luiz ao cargo de presidente-executivo. Celso foi o nome de consenso surgido na época, justamente para que o ex-vice-presidente de Futebol não fosse eleito no alto comando alvirrubro. Um dos principais argumentos do chamado grupo de tradicionais no Galo era acusarem Feijó de ser azulino e de usar a influência de empresário de futebol dentro do CRB. Para não rachar de vez o CRB na época, foi feito então um acordo para que Celso assumisse a presidência-executiva (fato que agradou os tradicionais) e Feijó na vice-presidência de Futebol (fato que agradava a maioria dos conselheiros na época). Mas Cabral assumiu o desafio e resumiu seu sentimento de retorno: “Assumo para cumprir uma exigência estatutária. Sou um soldado do CRB”. Seus grandes méritos foram ser o elo do CRB na Futebol Brasil Associados (FBA) e participar da formulação da Timemania. |WS

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