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Ex-zagueiro do CSA joga �amistoso contra Espanha

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Ulsan, Coréia do Sul - O Brasil só poderá enfrentar a Espanha numa eventual final na Copa do Mundo, mas três jogadores brasileiros já se preparam para encarar a ?Fúria?. Paulinho, Cléber e Marquinhos jogam no Ulsan Hyundai Tigers, time de Ulsan, que servirá de ?sparring? para a seleção espanhola num jogo amistoso, no sábado. ?Vai ser difícil, vamos ter que correr muito para segurar os homens?, diz o zagueiro Cléber, de 33 anos, que jogou em vários times do interior de São Paulo e estava no CSA de Alagoas, quando foi contratado pelo clube coreano. Enfrentar um adversário poderoso como a seleção espanhola parece assustar um pouco. Tanto que os três não alimentam esperança alguma de fazer o jogo de suas vidas. ?Será apenas um treino para eles e de certa forma para nós também. Não faz diferença, mas é legal porque alguns dos melhores do mundo estarão lá?, diz o atacante catarinense Paulinho, que tem 25 anos e antes de ir para o Oriente jogava no Joinville. O meia paraibano Marquinhos é o menos preocupado. Isso porque não está num dos melhores momentos com a comissão técnica da equipe e sabe que tem poucas chances de enfrentar a Espanha. ?Ultimamente não tenho ficado nem no banco?, conta, sem perder o bom humor. Os três, e as respectivas mulheres, chegaram juntos à Coréia há um ano e meio, levados por um empresário coreano que busca jogadores no Brasil. O contrato de dois anos termina em dezembro, mas a intenção dos três é tentar continuar no clube, ou no país. Não que tenham se adaptado plenamente aos hábitos coreanos - eles são ajudados todo o tempo por uma intérprete que morou no Brasil - , mas sim pela tranqüilidade financeira que conquistaram. ?Aqui você sabe que vai receber no dia certo. No Brasil, o mês tem 120 dias?, brinca Marquinhos, lembrando a tradicional rotina de atrasos e calotes dos clubes brasileiros. ?É vantajoso por isso?, diz Paulinho. Cléber conta que não se trata de um grande salário - não revelou a quantia -, mas que é maior do que ganharia no Brasil. O que não agrada muito aos três é o rígido esquema de trabalho dos coreanos. ?Os treinos aqui são bastante puxados e não há muita liberdade para criar. Tem que obedecer o que o técnico manda, ou você está fora?, ressalta Paulinho. ?Às vezes até dão uma maneirada com a gente porque nós somos brasileiros, mas logo estão forçando de novo?. Atacante, uma das atribuições de Paulinho é marcar forte os adversários, sempre. Apesar da insatisfação, os três não reclamam, apenas obedecem, para garantir a permanência no time e na Coréia o máximo que puderem. Felipão iria adorá-los.

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