Saudade aumenta a conta telef�nica de Kak�
Kuala Lunpur - Ou a família do meia-atacante Kaká, do São Paulo, ou a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) vai ter um susto com a conta telefônica durante a Copa do Mundo da Coréia do Sul e do Japão. Aliás, já deve estar tendo. Falar ao telefone com o
Por | Edição do dia 23/05/2002 - Matéria atualizada em 23/05/2002 às 00h00
Kuala Lunpur - Ou a família do meia-atacante Kaká, do São Paulo, ou a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) vai ter um susto com a conta telefônica durante a Copa do Mundo da Coréia do Sul e do Japão. Aliás, já deve estar tendo. Falar ao telefone com os familiares no Brasil foi a forma encontrada pelo atleta para matar a saudade e minimizar os efeitos negativos da distância de casa. Todos os dias, pelo menos uma vez, Kaká conversa com os pais. A gente se fala direto. Eles dão conselhos e fazem comentários e perguntas sobre como as coisas estão por aqui, afirmou. Embora não esconda que sente falta das pessoas mais próximas - situação que se repete com cada uma das pessoas envolvidas no Mundial -, o jogador são-paulino tem um diferencial que o está ajudando nesse momento. Por ser o mais jovem da delegação, encara tudo como novidade. Ao contrário de companheiros mais experientes, ainda não se aborrece com concentrações, treinos e horários específicos para alimentação e descanso. Para mim é tudo novo e estou aprendendo bastante, afirmou. Sua principal referência é o atacante Ronaldo, da Inter de Milão, que costuma dizer que, no Mundial de 1994, quando o Brasil conquistou o tetracampeonato, a situação era diferente. Naquela época eu não chegava à Seleção já patrocinado, disse em referência ao contrato que Kaká já tem com uma empresa de material esportivo. Religioso, outro passatempo seu durante esses 51 dias - é o tempo total fora de casa, caso o Brasil chegue, pelo menos, às semifinais -, é a leitura da Bíblia. Carrego sempre comigo.