Nervosismo marca a estr�ia no Mundial

Ulsan - O nervosismo marcou a estréia dos brasileiros na Copa do Mundo de 2002. Os três zagueiros do técnico Luiz Felipe Scolari mostraram insegurança em campo, assim como alguns jogadores. O destaque ficou para o atacante Ronaldo, autor do primeiro gol e de belas jogadas, que prova estar voltando à forma. BRASIL MARCOS: o goleiro pouco trabalhou no jogo. Quando foi exigido, porém, não decepcionou. Não teve culpa no gol turco. Nota 6. LÚCIO: nervoso, como todos os companheiros de defesa, perdeu muitas bolas de cabeça. Falhou algumas vezes, mas mostrou disposição ao menos. Nota 4,5. EDMÍLSON: mostrou-se muito abalado com a estréia. Perdeu bolas bobas, errou passes e cometeu faltas. Aos poucos, foi ganhando mais confiança. Nota 4,5. ROQUE JÚNIOR: outro com atuação irregular na defesa. No gol turco, deixou o atacante Hasan Sas escapar pelas suas costas e não conseguiu cortar o cruzamento feito pela direita. Nota 4. CAFU: o capitão de Scolari foi bem no apoio ao ataque, principalmente quando pôde tabelar com Ronaldinho Gaúcho, no primeiro tempo. Exagerou nos dribles em alguns destes momentos ofensivos. No segundo tempo, ficou ofuscado. Nota 6. GILBERTO SILVA: o substituto do volante Êmerson começou bem a partida, mostrando personalidade. Como teve apenas a função de destruir as jogadas do adversário, não teve muito brilho. Nota 6. JUNINHO PAULISTA: nervoso no início, o futebol do meia evoluiu aos poucos. Disciplinado taticamente, foi peça fundamental no esquema de Scolari. Avançava para o ataque e ajudava na marcação no meio. Nota 6,5. VAMPETA: entrou em campo aos 27 minutos para reforçar a marcação no meio-de-campo. Nota 5,5. RONALDINHO GAÚCHO: fez algumas jogadas bonitas e abusou em outras. Aos 45 minutos do primeiro tempo, poderia ter aberto o placar, mas chutou mal. No 2o tempo, esteve apagado, com um futebol muito abaixo do esperado. Aos 22 minutos, foi substituído por Denílson. Nota 5. DENÍLSON: Entrou com a missão de levar o time ao ataque pela esquerda. Nota 6,5. ROBERTO CARLOS: isolado na lateral-esquerda no primeiro tempo, não conseguiu se destacar na subida ao ataque. No segundo tempo, melhorou um pouco, mas não chegou a brilhar. Nota 5,5. RONALDO: foi o melhor jogador do Brasil. Movimentou-se bastante, deu trabalho para os zagueiros e fez assistências. Fez o gol de empate e criou muitas jogadas e voltou a brilhar com a camisa do Brasil. Nota 8,5. LUIZÃO: substituiu Ronaldo aos 29 minutos do segundo tempo e, aos 40 minutos do segundo tempo, sofreu a falta fora da área, que foi marcada como pênalti. Nota 6,5. RIVALDO: Figura discreta, jogou muito pelo meio no primeiro tempo, deslocando-se pouco para a lateral do campo. Quando caiu pela esquerda, na segunda etapa, conseguiu fazer o cruzamento para Ronaldinho marcar o gol. Fez o gol da vitória, de pênalti. Nota 7.