Beckenbauer quer �rbitro do�jogo do Brasil fora da Copa

Miyazaaki, Japão - Presidente do Comitê Organizador da Copa do Mundo de 2006, que será em seu país, o ex-jogador e técnico da seleção alemã Franz Beckenbauer pediu à Fifa a exclusão do árbitro sul-coreano Young-Joo Kim do restante do Mundial de 2002. Para o maior jogador alemão de todos os tempos, campeão do mundo como jogador (74) e técnico (90), a atuação do juiz na vitória do Brasil por 2 a 1 sobre a Turquia, na última segunda-feira, em Ulsan, foi calamitosa. “Mandem-no de volta para casa imediatamente”, disse Beckenbauer. É inadmissível que um jogador seja agarrado dez metros antes da área e seja apitado pênalti”, condenou, a respeito do lance em que Luizão foi puxado pela camisa fora da área e o árbitro marcou a infração dentro, propiciando Rivaldo, na cobrança, definir a vitória brasileira, nos minutos finais. “Mas sempre existe um ou outro cego em um Mundial”, ironizou. O astro alemão também criticou a cena feita por Rivaldo, ao simular ter sido atingido no rosto por uma bolada de Hakan Unsa, provocando com isso a expulsão do atleta turco, que já havia recebido cartão amarelo. “Não queremos ver algo assim numa Copa”, lamentou. Em entrevista à agência de notícias sul-coreana Yonhap News, o árbitro Kim Young Joo, da Coréia do Sul, que apitou a partida entre Brasil e Turquia, justificou sua atuação e isentou-se de qualquer culpa pelos lances polêmicos do jogo. Os brasileiros venceram por 2 a 1. Sobre o pênalti marcado em Luizão, Young Joo disse ter esperado o desfecho da jogada para ser preciso em sua anotação. “O atacante brasileiro começou a sofrer a falta fora da área, aguardei para que ele definisse o lance, mas, como o jogador não levou vantagem, sendo barrado de novo, desta vez dentro da área marquei a penalidade”, explicou. O próprio Luizão, porém, confessou que “cavou” o pênalti para enganar o juiz.